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Boletim. Há 23 semanas que os contágios a um domingo não eram tão baixos

Este artigo tem mais de 3 anos

Boletim dá conta de mais 28 mortes, o mesmo valor de quinta e sexta-feira. Contágios voltam a estar abaixo de mil (682) e é preciso ter menos 354 camas ocupadas em UCI para atingir metas de Marcelo.

A man goes down Rua da Bica de Duarte Belo as Portuguese
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Em números acumulados, doentes recuperados já representam mais de 90% de todos os casos de Covid-19 (810.094 contágios versus 731.567 recuperados)

SOPA Images/LightRocket via Gett

Em números acumulados, doentes recuperados já representam mais de 90% de todos os casos de Covid-19 (810.094 contágios versus 731.567 recuperados)

SOPA Images/LightRocket via Gett

O primeiro domingo de março é o melhor, em todos os indicadores, dos últimos quatro a cinco meses. Embora os números divulgados pela Direção Geral de Saúde estejam ainda muito longe de se poder falar, por exemplo, de ter conseguido esmagar a curva, estão ao nível do início da segunda onda da pandemia, que teve o seu ponto mais alto em novembro — valores que seriam ultrapassados, em muito, pelo pico da terceira onda cujo apogeu foi em janeiro.

Assim, há 23 semanas, desde 27 de setembro, que os novos contágios não eram tão baixos num boletim divulgado a um domingo, data em que se contaram 665 novos casos. Nas últimas 24 horas, registaram-se 682 diagnósticos positivos.

Situação semelhante se passa com o número de óbitos e de internamentos, totais e em unidades de cuidados intensivos (UCI). Este domingo, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde, o país regista mais 28 mortes, duas a mais do que na véspera e o mesmo valor de quinta e sexta-feira passadas. Num boletim de domingo, só é encontrado valor inferior ao agora apontado andando 19 semanas para trás quando a 25 de outubro se lamentaram 19 vítimas mortais.

Nas hospitalizações, os números globais são os mais baixos em 20 semanas (quando se olha para o mesmo dia da semana), enquanto que em UCI são os valores mais baixos dos últimos 18 domingos. Em Portugal, nas últimas 24 horas estavam 1.414 camas ocupadas por doentes Covid das quais 354 eram em cuidados intensivos.

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Os boletins de domingo com números mais baixos tinham sido 18 de outubro, com 1.086 internamentos, e 1 de novembro com 284 camas ocupadas em cuidados intensivos.

Casos ativos descem há 35 dias 

Já o número de casos ativos continua a cair pelo 35.º dia consecutivo. Há agora menos 312 casos ativos do que no dia anterior, atingindo 61.987 — tal como no sábado, é o valor mais baixo desde 3 de novembro (quando havia 60.219 casos).

O boletim da DGS indica ainda que há mais 966 doentes recuperados nas últimas 24 horas, elevando o para 731.567 desde que o início da pandemia. Assim, os doentes recuperados representam 90% de todos os contágios contabilizados no país desde março de 2020 e que este domingo passaram os 810 mil casos (810.094).

As metas do Presidente

Os valores deste domingo mostram que o país está cada vez mais perto das metas estabelecidas pelo Presidente da República para desconfinar. Para Marcelo Rebelo de Sousa, o país tem de estar abaixo de certas linhas vermelhas para que os cidadãos possam voltar a sair à rua.

Em termos de contágios diários, a meta já foi alcançada — desde 18 de fevereiro que o país tem mantido os novos diagnósticos positivos abaixo dos 2 mil como pretende Marcelo (este domingo são 683) —, mas falta reduzir os internamentos totais em 164 e ter menos 354 camas ocupadas em UCI.

Nas hospitalizações, este domingo havia 1.414 camas ocupadas por doentes Covid, das quais 354 em unidades de cuidados intensivos. Os máximos aceitáveis, para o Presidente, são de 1.250 internamentos totais, dos quais 200 em UCI.

Mortes. Uma das vítimas mortais tinha menos de 40 anos

A maioria dos óbitos, 24, foram registados em pessoas com mais de 70 anos. Na divisão por sexo, das 28 vítimas a lamentar, 20 eram homens e 8 eram mulheres. Entre as vítimas, há um homem com menos de 40 anos e outro com menos de 50.

Quanto à distribuição geográfica, a maioria das mortes aconteceu na região de Lisboa e Vale do Tejo (13), seguindo-se Norte e Centro, com 6 mortes em cada uma das regiões. Na Madeira, contaram-se 2 óbitos e um no Alentejo.

Olhando ainda para a distribuição pelo país, o maior número de infeções foi na região Norte e, tal como na véspera, os números de contágios da Madeira vêm acompanhados de uma nota alertando para o facto de, em 88% dos casos, se terem passado mais de dois dias entre o diagnóstico e o reporte. Assim, este domingo, o arquipélago regista um total de 133 novos contágios.

A segunda região mais afetada é Lisboa e Vale de Tejo, com 180 novos casos, seguindo-se a Madeira, o Centro (100), o Algarve (32), o Alentejo (29) e os Açores (1).

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