Southampton, Newcastle, Chelsea, Brighton, Crystal Palace, Aston Villa, WBA, Sheffield United, Burnley, Liverpool, Tottenham, Everton, Arsenal, West Ham, Wolverhampton. Depois de dois empates consecutivos, o Manchester City arrancou a meio de dezembro para uma série imparável de vitórias consecutivas, 15 na Premier League e 21 no total de todas as competições. Ou seja, no Campeonato, ganhou os 45 pontos possíveis após um arranque com o modesto saldo de cinco triunfos, cinco empates e duas derrotas. E o que aconteceu aos rivais?

O Manchester United só perdeu uma vez mas empatou em sete ocasiões, as últimas duas sem golos nas derradeiras jornadas. Total: 28 pontos em 45 possíveis. O Chelsea melhorou com a entrada de Thomas Tuchel para o lugar de Frank Lampard mas empatou quatro vezes e perdeu outras tantas. Total: 25 pontos em 45 possíveis. O Tottenham teve uma quebra acentuada depois do Natal, perdendo sete vezes quando até aí registara apenas um desaire. Total: 15 pontos em 45 possíveis. O Liverpool perdeu quase metade desses encontros, somando apenas cinco vitórias. Total: 15 pontos em 45 possíveis. Entre os primeiros classificados, Leicester e Everton ganharam mais pontos do que os habituais candidatos (29), seguidos pelo West Ham (28). Em três meses, tudo mudou na Premier e o Manchester City tornou-se “campeão” nessa fase com três portugueses em destaque. Agora lutava pelo xeque-mate.

No entanto, este jogo de xadrez que parece à mesma feito para ganhar teve uma jogada falhada, com muito mérito do Manchester United: à semelhança do que já tinha acontecido na época passada, Solskjaer montou um esquema que conseguiu surpreender o Manchester City, quebrando a série vitoriosa dos rivais no jogo menos conseguido da equipa de Pep Guardiola em 2021. E se João Cancelo, Rúben Dias (ambos titulares) e Bernardo Silva (suplente) estiveram também longe do nível dos últimos jogos, houve outro português a brilhar – Bruno Fernandes, um dos melhores dos red devils que inaugurou o marcador de grande penalidade logo no segundo minuto antes do 2-0 de Luke Shaw a abrir a segunda parte e se tornou o jogador da Premier League com mais influência em golos na presente temporada, superando Harry Kane com um total de 16 golos e dez assistências só no Campeonato.

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Com este resultado, que foi também a primeira derrota do Manchester City após uma série de 29 encontros sem qualquer desaire, o United reduziu a desvantagem para a liderança para 11 pontos a dez jornadas do final.

Em atualização

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