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Boletim DGS. Nenhum concelho no nível extremo e oito no nível muito elevado

Este artigo tem mais de 3 anos

O número de concelhos nos níveis de risco elevado ou superior caíram, são menos 78 do que na semana anterior. Entre as maiores subidas e maior incidência está o Funchal.

O Funchal apresenta muito pouco movimento de pessoas ou viaturas após o aumento de casos de covid-19  na Madeira ter originado uma deliberação do governo Regional com início às 0:00 de hoje que interdita a circulação entre as 19:00 e as 05:00 do dia seguinte até 31 de janeiro assim como o encerramento de atividades de natureza industrial, comercial e de serviços pelas 18:00, entre outras normas, como forma de controlar a pandemia, Funchal, 13 de janeiro de 2021. HOMEM DE GOUVEIA/LUSA
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O Funchal e Câmara de Lobos, no arquipélago da Madeira, são os únicos dois concelhos insulares no nível muito elevado

HOMEM DE GOUVEIA/LUSA

O Funchal e Câmara de Lobos, no arquipélago da Madeira, são os únicos dois concelhos insulares no nível muito elevado

HOMEM DE GOUVEIA/LUSA

Nas últimas duas semanas de fevereiro, nenhum dos concelhos de Portugal continental e insular se encontrava no nível de risco extremamente elevado, ou seja, estavam todos com uma incidência acumulada abaixo dos 960 novos casos por 100 mil habitantes acumulados ao longo de 14 dias, até dia 2 de março, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

No nível muito elevado — entre 480 e 959,9 novos casos por 100 mil habitantes, a 14 dias — estavam oito concelhos (menos seis que na semana anterior), dois deles no arquipélago da Madeira. 

Nos restantes concelhos: 27 estão no nível elevado — entre 240 e 479,9 novos casos por 100 mil habitantes — e 273 no nível moderado — abaixo dos 240 casos por 100 mil habitantes. São menos 69 concelhos no nível elevado e mais 78 no nível moderado.

Concelhos
Incidência a 14 dias: 2.Mar
Resende 947
Manteigas 898
Barrancos 734
Funchal 697
Penela 574
Sobral de Monte Agraço 535
Câmara de Lobos 502
Castanheira de Pera 497

Assim, a maioria dos concelhos (88,6%) encontrava-se no nível de risco moderado e, do total dos 308 concelhos, 77 (25%) encontrava-se abaixo dos 60 novos casos por 100 mil habitantes em 14 dias (categoria 1 e 2) — definido como o nível abaixo do qual era possível “uma certa estabilidade”.

“O objetivo é atingir um nível abaixo de 60 casos, isto numa situação com certa estabilidade”, disse Óscar Felgueiras, professor e investigador do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, durante a reunião do Infarmed esta segunda-feira de manhã.

Entre as quatro categorias, definidas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, havia a 2 de março:

  • 109 na categoria 4 — entre 120 e 239,9 novos casos por 100 mil habitantes, a 14 dias;
  • 87 na categoria 3 — entre 60 e 119,9 novos casos por 100 mil habitantes, a 14 dias;
  • 52 na categoria 2 — entre 20 e 59,9 novos casos por 100 mil habitantes, a 14 dias;
  • 25 na categoria 1 — abaixo de 20 novos casos por 100 mil habitantes, a 14 dias.

Dentro dos 25 concelhos na categoria 1, 11 estavam no arquipélago dos Açores e um na Madeira. Na categoria 2, havia quatro concelhos dos Açores e um da Madeira. Ou seja, as ilhas tinham, a 2 de março, 22% dos concelhos abaixo de 60 casos por 100 mil habitantes.

Lisboa, Porto e mais 13 concelhos de densidade populacional elevada no nível de risco moderado

Os 15 concelhos com maior densidade populacional (Censos 2011) estavam todos no nível de risco moderado — abaixo dos 240 casos por 100 mil habitantes, a 14 dias —, a 2 de março, mas apenas um (Maia) se encontrava abaixo dos 60 casos por 100 mil habitantes, tido como um nível estável para desconfinar.

Oeiras e Lisboa eram, destes concelhos, os que tinham maior incidência a 2 de março (230 e 229 casos por 100 mil habitantes), logo seguidos de Almada.

A Norte, além da Maia, Matosinhos e Vila Nova de Gaia apresentam níveis de incidência que os colocam na categoria 3 — abaixo de 120 casos por 100 mil habitantes —, com o Porto ligeiramente acima (133 casos por 100 habitantes).

Concelhos Incidência a 14 dias Categoria de risco
Amadora 193 4
Lisboa 229 4
Porto 133 4
Odivelas 230 4
Oeiras 178 4
Matosinhos 91 3
São João da Madeira 114 3
Almada 209 4
Barreiro 192 4
Cascais 187 4
Vila Nova de Gaia 96 3
Seixal 170 4
Maia 48 2
Espinho 149 4
Entroncamento 146 4

Coimbra é a única capital de distrito no continente no nível elevado

Entre as 18 capitais de distrito de Portugal continental, Coimbra é a única que apresentava mais de 240 casos por 100 mil habitantes a 14 dias — logo, nível de risco elevado — a 2 de março.

No extremo oposto estavam Castelo Branco, Bragança e Vila Real, na categoria 2 do nível de risco moderado, ou seja, com menos de 60 casos por 100 mil habitantes em 14 dias.

Leiria, Portalegre, Braga, Guarda, Évora e Viseu estão na categoria 3 e os restantes, incluindo Setúbal, Beja e Faro, na categoria 4.

Capital de distrito Incidência a 14 dias Categoria de risco
Aveiro 156 4
Beja 185 4
Braga 79 3
Bragança 48 2
Castelo Branco 38 2
Coimbra 297 5
Évora 99 3
Faro 159 4
Guarda 92 3
Leiria 63 3
Lisboa 229 4
Portalegre 63 3
Porto 133 4
Santarém 143 4
Setúbal 231 4
Viana do Castelo 128 4
Vila Real 54 2
Viseu 105 3

Arronches, Manteigas e Resende apresentam as maiores descidas depois de terem estado no nível extremo

Arronches é o concelho que apresenta a maior descida na incidência acumulada a 14 dias, no dia 2 de março. Na semana anterior, com dados de 23 de fevereiro, o concelho já se encontrava a descer a incidência, mas era um dos três concelhos com mais casos por 100 mil habitantes. O concelho desceu do nível extremamente elevado para elevado.

Boletim DGS. Três concelhos no nível de risco mais alto e 195 no nível mais baixo

Manteigas, que era o concelho com maior incidência na semana anterior, é agora o segundo com maior descida. Resende, que completava o trio de concelhos com mais de 2.000 casos por 100 mil habitantes a 23 de fevereiro, também está agora na lista dos que apresentam as maiores descidas. Estes dois concelhos desceram do nível extremamente elevado para muito elevado.

Concelhos Incidência a 2.Mar Incidência a 23.Fev  Variação numa semana
Arronches 319 1773 -1454
Manteigas 898 1896 -998
Ferreira do Alentejo 344 880 -536
Resende 947 1421 -474
Castro Verde 86 489 -403
Aljustrel 218 618 -400
Monção 67 448 -381
Ponta do Sol 431 803 -372
Sousel 45 408 -363
Rio Maior 476 790 -314

Entre os cinco concelhos com maior subida na incidência acumulada, de 23 de fevereiro para 2 de março, está o Funchal e outro concelho do arquipélago da Madeira (Santa Cruz).

Concelhos Incidência a 2.Mar Incidência a 23.Fev Variação numa semana
Funchal 697 479 218
Santa Marta de Penaguião 379 182 197
Serpa 350 210 140
Santa Cruz 477 360 117
São Roque do Pico 153 61 92

No total, 31 concelhos subiram a incidência acumulada (na semana anterior tinham subido 18), 22 não apresentaram diferenças na incidência e 255 desceram a incidência acumulada numa semana (contra 281 que tinham descido na semana anterior).

Houve quatro concelhos que subiram o nível de risco — entre eles o Funchal — e 91 que desceram, incluindo quatro concelhos que desceram dois níveis. Os restantes 213 mantiveram-se do mesmo nível de risco.

Concelhos que subiram Nível de risco a 2.Mar Nível de risco a 23.Fev Incidência a 2.Mar
Funchal Muito elevado Elevado 697
Santa Marta de Penaguião Elevado Moderado 379
Serpa Elevado Moderado 350
Castelo de Paiva Elevado Moderado 285

Entre os concelhos que desceram dois níveis estão: Arronches (de extremo para elevado) e Castro Verde e Aljustrel (de muito elevado para moderado).

Cinco dos 11 concelhos da Madeira no nível de risco elevado ou superior

O arquipélago da Madeira tinha dois concelhos no nível de risco muito elevado (Funchal e Câmara de Lobos), a 2 de março, segundo o boletim da DGS. Santa Cruz, Ponta do Sol e Machico estavam no nível elevado. Todos estes concelhos tinham mais de 400 casos por 100 mil habitantes a 14 dias.

Os restantes seis concelhos da Madeira encontravam-se no nível moderado, com o Porto Santo na categoria 1 (19 casos por 100 mil habitantes) e São Vicente na categoria 2 (58 casos por 100 mil habitantes).

No arquipélago dos Açores, todos os 17 concelhos se encontravam no nível de risco moderado, 11 deles na categoria 1 e quatro na categoria 2 (incluindo Ponta Delgada) — estas duas categorias abaixo de 60 casos por 100 mil habitantes.

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