A China lançou esta semana um certificado digital de vacinação. O documento, que ficará também disponível em formato físico, está apenas acessível a pessoas de nacionalidade chinesa através da rede social WeChat.

De acordo com a agência de notícias France-Presse, o certificado irá incluir informação sobre vacinação e os resultados de testes feitos à Covid-19. Para já, não é de uso obrigatório.

O objetivo do certificado de vacinas é ajudar a promover a recuperação económica e facilitar as viagens internacionais, contribuindo para uma interação segura e ordeira de pessoas, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. Não foi, no entanto, adiantada informação sobre que países irão reconhecer o certificado digital de vacinação chinês.

A criação de um certificado de vacinação tem sido discutida por vários países e alguns estados-membros da União Europeia (UE), como a Grécia, tem feito pressão no sentido de tornar o documento real. A ideia é, tal como na China, garantir uma circulação segura de pessoas e revitalizar o turismo.

Nesse sentido, a Comissão Europeia vai apresentar este mês de março uma proposta legislativa para criar um livre-trânsito digital que comprove a vacinação ou a recuperação dos cidadãos, permitindo assim a livre circulação dentro do espaço europeu.

“O objetivo é fornecer provas de que uma pessoa foi vacinada, resultados dos testes para aqueles que ainda não conseguiram obter uma vacina e informação sobre a recuperação da Covid-19”, anunciou na semana passada a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

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