A SATA Gestão de Aeródromos informou esta quinta-feira que o colapso da pala exterior do aeródromo da Graciosa está a ser averiguado por técnicos e garantiu que já estão a decorrer os trabalhos de consolidação.

Em comunicado, a empresa explica que o colapso da pala exterior daquela infraestrutura aconteceu durante a madrugada de quinta-feira, depois do início das obras na zona afetada pelo incêndio que deflagrou no aeródromo em maio de 2020. A obra, que começou na semana passada, encontra-se em fase de “remoção dos recobrimentos dos elementos estruturais existentes e afetados pelo sinistro passado, com vista ao seu tratamento e reabilitação“, lê-se na nota.

Segundo a empresa,”a ocorrência registada na madrugada, que teve como resultado o colapso da pala exterior, está a ser apurada pelos técnicos que acompanham a intervenção, pelo que se reserva, neste momento, qualquer tipo de informação relativa às causas que possam ter contribuído para a situação verificada”.

A atual aerogare do aeródromo da Graciosa foi atingida por um incêndio que deflagrou na noite de 24 de maio de 2020, que chegou a ter uma “dimensão considerável” e atingiu a zona de cargas, mas não afetou a zona dos passageiros, nem a torre de controlo, disse, então, à Lusa fonte da Proteção Civil.

Apesar de a zona de embarque e desembarque de passageiros não ter sido afetada, a SATA Gestão de Aeródromos avançou com “trabalhos de pintura, limpeza profunda e desinfeção“. O projeto de construção da nova aerogare do aeródromo da Graciosa “foi formalmente aprovado” pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), em junho de 2020.

A empreitada tinha sido anunciada em novembro de 2018, com um orçamento que, na altura, ascendia a 3,8 milhões de euros. No comunicado enviado quinta-feira, a SATA refere “que está prevista para breve a adjudicação da empreitada de requalificação do aeródromo da Ilha Graciosa”.

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