Cerca de 65 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 foram já ministradas na China, revelou esta segunda-feira um alto funcionário da Comissão Nacional de Saúde do país asiático.

Citado pelo jornal oficial Global Times, o vice-diretor da Comissão, Li Bin, indicou que, até 14 de março, foram ministradas 64,98 milhões de doses no país.

Algumas áreas, como Pequim, já estão a vacinar residentes com mais de 60 anos, após terem completado a campanha de vacinação para grupos profissionais com mais exposição ao coronavírus, incluindo funcionários portuários ou de saúde.

A China espera vacinar entre 70% e 80% da sua população até ao final deste ano ou meados de 2022, e alcançar assim a imunidade coletiva.

O país aprovou, no dia 15 de dezembro, uma campanha de vacinação voltada para pessoas de grupos de risco. Os planos previam que, à medida que mais vacinas fossem aprovadas e a capacidade de produção ampliada, o antígeno passasse a ser fornecido também para idosos ou doentes crónicos e, de seguida, para a restante população.

Até à data, as autoridades chinesas autorizaram a comercialização de quatro vacinas, desenvolvidas pelos grupos chineses Sinopharm, Cansino e Sinovac. Além disso, um total de 16 vacinas desenvolvidas na China já iniciaram testes clínicos, revelou um funcionário do Governo, no final de janeiro. As autoridades chinesas não aprovaram ainda a comercialização em território chinês de nenhum soro desenvolvido no exterior.

Desde o início da pandemia, 90.048 pessoas ficaram infetadas na China com o SARS-CoV-2, tendo morrido 4.636 doentes. A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.649.334 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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