O Tribunal do Porto condenou esta quinta-feira a 25 anos de prisão o empresário que em 2019 mandou atear dois fogos num prédio daquela cidade, o último dos quais resultou numa morte.

Num processo com mais cinco arguidos, a pena aplicada ao empresário Chenglong Li, de nacionalidade chinesa e detentor de visto “gold”, é o cúmulo de várias penas parcelares, incluindo a referente a homicídio qualificado consumado. Foi ilibado da acusação de branqueamento de capitais.

Tribunal manda julgar empresário por fogo-posto em prédio no Porto que matou inquilino

Em acórdão proferido nas instalações judiciais de São João Novo, um coletivo do Juízo Central Criminal do Porto presidido por Maria da Conceição Nogueira deu como provado que o empresário foi o mandante dos fogos postos e de coação aos locatários que restavam no prédio em causa, mas disse não poder dar como provado o alegado envolvimento nos crimes de três portugueses coarguidos.

A vítima mortal associada ao segundo dos incêndios foi um dos filhos da titular do contrato de arrendamento — esta também já falecida, mas depois dos factos em julgamento e por doença.

Os jornalistas acompanharam a leitura do acórdão através de meios eletrónicos noutra sala do tribunal, para evitar riscos associados à covid-19. O acórdão vai ser traduzido em inglês e mandarim, a pedido da defesa do empresário e da sua mulher.

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