Esta sexta-feira será administrada a “dose número 100 milhões” da vacina contra a Covid-19 nos EUA, anunciou o Presidente Joe Biden, assinalando que esta é uma meta superada várias semanas antes do que estava previsto. O país está a fazer 2,2 milhões de vacinações por dia e, neste momento, 65% dos norte-americanos com mais de 65 anos já terão recebido pelo menos uma dose.

“É com orgulho que anuncio que amanhã [sexta-feira], 58 dias após termos tomado posse, iremos atingir o nosso objetivo”, afirmou o Presidente dos EUA, referindo-se à expectativa de que os EUA chegariam a esta marca dos 100 milhões de doses antes dos primeiros 100 dias da administração Biden.

Esse foi um objetivo traçado a 8 de dezembro, quando o vencedor das eleições de novembro era ainda Presidente-eleito (e Trump ainda estava na Casa Branca). Nessa altura, ainda não havia qualquer vacina aprovada pelas autoridades de saúde norte-americanas, mas quando Biden tomou posse, a 20 de janeiro, já tinham sido administradas 20 milhões de doses, a um ritmo de um milhão por dia – o que levou alguns a criticarem Biden por definir uma meta pouco ambiciosa.

“Atingimos este objetivo várias semanas antes do previsto, mesmo com as dificuldades que enfrentámos como as tempestades [e nevões], e damos mais um grande passo neste trabalho de levar vacinas até aos braços das pessoas e cheques até aos seus bolsos”, afirmou Biden, numa alusão ao pacote de estímulo económico de 1,9 biliões de dólares que foi recentemente aprovado e que inclui o envio de cheques-estímulo a cada cidadão norte-americano.

Segundo a ABC News, a Casa Branca prepara-se para revelar um novo objetivo para a vacinação na próxima semana, numa altura em que se admite que os EUA consigam obter doses suficientes para vacinar toda a população dentro das próximas 10 semanas – doses das três vacinas que já foram aprovadas nos EUA (Pfizer, Moderna e J&J). Esse grupo de vacinas aprovadas não inclui ainda a vacina da AstraZeneca, que, por não ter sido ainda aprovada pela Food & Drug Administration, os EUA preparam-se para exportar 4 milhões de doses para o Canadá e México.

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