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Vinícius estreou-se a marcar na Premier mas Mourinho ainda vê fantasmas: "A ferida não vai sarar só porque ganhámos..."

Este artigo tem mais de 3 anos

Tottenham venceu de forma clara Aston Villa, ficou a três pontos dos lugares de acesso à Champions na Premier League mas a derrota frente ao Dínamo Zagreb ainda marca a atualidade da equipa (0-2).

José Mourinho mostrou-se satisfeito com reação da equipa num encontro onde trocou mais de metade dos titulares em relação à derrota com o Dínamo Zagreb
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José Mourinho mostrou-se satisfeito com reação da equipa num encontro onde trocou mais de metade dos titulares em relação à derrota com o Dínamo Zagreb

Getty Images

José Mourinho mostrou-se satisfeito com reação da equipa num encontro onde trocou mais de metade dos titulares em relação à derrota com o Dínamo Zagreb

Getty Images

Depois das seis derrotas em oito jogos no pior momento da temporada, e quando teve pela primeira vez o seu lugar em maior risco, a imprensa britânica colocou uma fasquia para José Mourinho manter o comando do Tottenham: ganhar os quatro encontros seguintes. Não foram quatro, foram cinco. E com um total de 15 golos marcados e só um sofrido. A tempestade passara, a bonança começava a aparecer, a tempestade voltou e com contornos ainda mais pesados entre o desaire no dérbi de Londres com o Arsenal e uma humilhante eliminação da Liga Europa com o Dínamo Zagreb após prolongamento com uma vantagem de dois golos conseguida na primeira mão. E, resultados à parte, a principal crítica entroncava numa alegada visão conservadora na abordagem aos jogos.

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“A equipa que jogou contra o Arsenal foi exatamente a mesma que jogou contra o Crystal Palace. Se tivéssemos defrontado o Arsenal e não usássemos o jogador A, B ou C em detrimento de jogadores mais defensivos, então aceitaria. Aquilo que me estão a dizer não faz sentido. Se essa é a vossa visão, lamento, mas tenho que vos dizer que não faz sentido. Se é a visão de outros, então tenho que dizer o mesmo. Lamento mas não faz sentido. Jogámos com um médio de raiz, Höjbjerg, e com Gareth Bale, Ndombelé, Lucas [Moura], Son e Kane. o Son lesionou-se e não o substituímos por um médio ou por um defesa mas sim por Erik Lamela. Por isso, não percebo. Se me querem culpar de algo, só se for de jogar com uma equipa demasiado defensiva”, comentou o português à Sky Sports antes da deslocação a Birmingham para defrontar o Aston Villa num dos poucos encontros a contar para a Premier League realizados este fim de semana por estarem a decorrer os quartos da Taça de Inglaterra.

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No entanto, apesar das justificações oferecidas, o treinador tem sido cada vez mais criticado por pessoas ligadas ao clube, com o antigo avançado internacional Darren Bent a servir de exemplo dos reparos que têm sido feitos nos últimos dias. “Não diria que é um mau treinador mas talvez a sua estratégia esteja um pouco ultrapassada, por um motivo ou por outro. O Tottenham foi buscá-lo para ganhar troféus mas ele nunca seria o treinador certo para construir um projeto de três ou quatro anos. Esse projeto era de Pochettino. Contratar Mourinho foi como tapar buracos com bocados de papel. Não sei se vencer a Taça da Liga será suficiente”, destacou.

Uma saída de Mourinho obrigaria sempre o Tottenham a pagar uma indemnização milionária e assim, quando está a pouco mais de um mês de discutir a Taça da Liga na final com o Manchester City, a nova fasquia colocada como objetivo mínimo passa pela entrada direta na fase de grupos da Champions com um dos quatro primeiros lugares da Premier – e existem já nomes falados para a sucessão, como Brendan Rodgers ou Julian Nagelsmann. Todavia, e apesar de ter pela frente um desafio muito exigente, a grande curiosidade passava pela resposta que a equipa era capaz de dar após as duras críticas de Mourinho nos dois últimos jogos onde falou em “atletas importantes que se escondem”, “falta de atitude” ou “pouca qualidade coletiva” apesar de se ter colocado sempre no barco.

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No final do encontro com o Aston Villa, a resposta dificilmente poderia ter sido melhor: mesmo com as muitas alterações promovidas na equipa, onde sobraram apenas Lloris, Davison Sánchez, Lucas Moura e Harry Kane, o Tottenham regressou aos triunfos na Premier League por 2-0 com golos de Carlos Vinícius (o primeiro que marcou na liga inglesa, numa grande jogada coletiva com assistência final de Lucas Moura) e Harry Kane (de penálti), ficando a três pontos do Chelsea, quarto classificado e último com acesso à fase de grupos da Champions.

[Clique nas imagens para ver os golos do Aston Villa-Tottenham em vídeo]

“Estou muito contente com o resultado, com a exibição e com a atitude. Não estou contente por pensar que, se os jogadores fizeram isto hoje, por que não fizeram o mesmo há 48 horas? O jogo na Croácia vai ser um fantasma durante muito tempo e essa ferida não vai sarar só porque hoje ganhámos, mas mérito total para os jogadores. Foram uma verdadeira equipa e lutaram juntos. Meteram em campo aquele profissionalismo e aquela dignidade que todos devem levar para dentro de campo em todos os jogos. Vamos perder mais jogos, vamos jogar mal noutros, mas ter estas qualidades em todos os jogos é o próximo desafio desta equipa”, comentou Mourinho no final da partida, passando ao lado das críticas que também o capitão Lloris fez à prestação da equipa: “Não ouvi nem li. Fechei-me na minha bolha e, como já tinha dito, não preciso disso para ter a minha própria reação. Sou um homem muito maduro e com estabilidade emocional, não estava interessado no resto”.

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