O consumo de cimento em Portugal diminuiu 2,8% em janeiro, face ao mesmo mês de 2020, depois de 27 meses consecutivos de aumentos homólogos, divulgou esta sexta-feira a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

No mês de janeiro de 2021 e após 27 meses de consecutivos aumentos em termos homólogos, o consumo de cimento no mercado nacional registou uma redução de 2,8%, face ao mesmo mês do ano anterior”, informou a associação, em comunicado.

Relativamente às licenças de edifícios habitacionais, também se verificaram variações negativas no primeiro mês deste ano, com quebras de 10,9% no número de licenças de construção e reabilitação emitidas e de 20,6% no número de fogos licenciados em construções novas, em termos homólogos.

No entanto, apesar da quebra mensal homóloga, a média dos últimos três meses apresentou um crescimento de 0,1% no total de licenças e de 6,3% nos fogos. Em janeiro, o novo crédito concedido para aquisição de habitação, totalizou 968 milhões de euros, que traduz um ligeiro decréscimo homólogo de 0,9%, apontou a associação, citando dados do Banco de Portugal.

Relativamente ao valor de avaliação bancária na habitação, no âmbito da concessão de crédito, registou-se em janeiro num novo máximo histórico de 1.170 euros por metro quadrado (euros/m2), o que corresponde a um aumento de 6,1%, face ao apurado em janeiro de 2020.

A região do Alentejo destacou-se no número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em janeiro de 2021, totalizando 899, o que traduz uma redução de 7,8% face aos 975 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação naquela região verificou-se, no mês em análise, uma variação homóloga negativa em 0,7%, para 883 euros/m2.

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