A agência reguladora da saúde britânica identificou 30 casos de coágulos sanguíneos raros entre 18,1 milhões de pessoas que tomaram a vacina contra a covid-19 da Astrazeneca no Reino Unido, mas insiste no benefício daquele fármaco. Os riscos associados aos coágulos são “muito reduzidos”, declarou a Agência reguladora de Medicamentos e Saúde (MHRA, na sigla em inglês), defendendo que a população pode tomar a vacina.

Os 30 casos ocorreram entre 18,1 milhões de pessoas que foram vacinadas até final de março no Reino Unido com a vacina da Astrazeneca e 22 deles correspondem a trombos venosos cerebrais e oito a outros problemas de coagulação do sangue com baixo número de plaquetas.

Um dos membros do Comité Conjunto de Vacinação e Imunização que tem a seu cargo o plano de vacinas britânico, Adam Finn, assegurou em declarações aos jornalistas que a vacina é, “de longe, a opção mais segura para reduzir os riscos de adoecer com gravidade ou morrer por causa da covid-19”.

O investigador da Universidade de Bristol afirmou que os casos de coágulos estão a ser “cuidadosamente investigados para entender melhor se há algum tipo de ligação causal com a vacinação”, salientando a sua raridade. A agência indicou que não há registo de problemas de coagulação entre pessoas que foram vacinadas com a vacina da Pfizer/BioNTech.

A Alemanha decidiu suspender o uso da vacina da AstraZeneca em pessoas com menos de 60 anos por receio de haver uma ligação entre a vacina e a ocorrência de coágulos. A Agência Europeia do Medicamento frisou que “não existem evidências” que justifiquem a suspensão do uso da vacina da AstraZeneca na população.

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