785kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Diogo, o Jota que deu em Jóquer do Liverpool: avançado bisa e dá vitória em casa do Arsenal

Este artigo tem mais de 3 anos

Começou o jogo no banco, só entrou na segunda parte e marcou três minutos depois de estar em campo. Jota bisou na vitória do Liverpool com o Arsenal e equipa de Klopp está a dois pontos do 4.º lugar.

FBL-ENG-PR-ARSENAL-LIVERPOOL
i

O avançado português só entrou na segunda parte, para o lugara de Robertson

POOL/AFP via Getty Images

O avançado português só entrou na segunda parte, para o lugara de Robertson

POOL/AFP via Getty Images

Em 2011, quando o Fenway Sports Group se tornou a única entidade responsável, a nível global, pelos direitos de imagem de LeBron James, o jogador de basquetebol envolveu no negócio uma participação minoritária no Liverpool, que era e continua a ser propriedade da empresa norte-americana. Sem nunca esconder a enorme afinidade que o liga ao clube inglês, aparecendo muitas vezes com camisolas dos reds em dias de jogo na NBA, a estrela dos Lakers decidiu nas últimas semanas engrossar a aposta na equipa liderada por Jürgen Klopp.

Nos últimos dias, o Fenway Sports Group anunciou o investimento de 625 milhões por parte do RedBird Capital Partners, a empresa de LeBron James. Como parte do acordo, e para além de alargar a participação que já tinha no Liverpool, o norte-americano tornou-se acionista dos restantes grupos desportivos sob a alçada do Fenway Sports Group, como os Boston Red Sox (basebol) e a Roush Fenway Racing (NASCAR). A injeção milionária, para além de permitir alguma continuidade e segurança à lista de encargos do Liverpool, vai servir para estabilizar o clube num ano em que a pandemia originou um prejuízo estimado de 130 milhões de euros — parte dos 625 milhões de LeBron James serão para reduzir a dívida contraída nos últimos 12 meses, a outra parte será alocada ao restauro de uma das bancadas de Anfield, aumentando a capacidade do estádio para 61 mil adeptos.

Uma notícia boa que surgiu na semana em que o Liverpool voltou aos trabalhos de preparação para a Premier League e logo com um clássico do futebol inglês pela frente: este sábado, no Emirates, a equipa de Jürgen Klopp visitava o Arsenal de Mikel Arteta e procurava dar continuidade à vitória contra o Wolverhampton, antes da pausa para as seleções, que se tornou apenas o segundo resultado positivo em oito jornadas. O treinador tinha Roberto Firmino de regresso, depois de o brasileiro ter falhado as últimas partidas devido a uma lesão no joelho, e apostava no avançado ao invés de Diogo Jota — o avançado português que marcou três golos com a Seleção e que foi muito elogiado por Klopp na antecâmara da partida.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“É sempre um desafio para as equipas estes períodos de jogos para as seleções por jogarem em esquemas táticos diferentes e só termos um treino coletivo para preparar. Mas sem dúvida que são boas notícias em relação ao Diogo Jota. Foi um raro benefício. O Diogo está num bom momento. Já estava antes de sair e mostrou-o também na seleção portuguesa. São os raros benefícios da pausa internacional”, disse o técnico alemão, que ainda não podia contar com Van Dijk e Henderson e lançava Milner, Fabinho e Thiago no meio-campo (com Wijnaldum no banco), para além dos obrigatórios Salah e Mané perto de Firmino no ataque. Do outro lado, o Arsenal — que, em caso de vitória, ficava a apenas um ponto do Liverpool — atuava com Partey, Ceballos e Odegaard no setor intermédio e o trio Pépé/Aubameyang/Lacazette na frente. Cédric era suplente, assim como Willian, e David Luiz, Saka, Smith-Rowe e Xhaka falhavam a partida por problemas físicos.

Numa primeira parte em que o Liverpool teve um claro ascendente, a primeira oportunidade pertenceu a James Milner, que rematou ao lado (11′). O Arsenal tentava ferir o adversário principalmente através de transições rápidas e contra-ataques, recorrendo à velocidade de Aubameyang, Pépé e Lacazette, mas raramente tinha espaço e tempo para chegar com perigo à baliza de Alisson. Mesmo à beira do intervalo, Arteta foi forçado a retirar Tierney — o jovem lateral ficou lesionado no joelho depois de uma disputa com Milner — e lançou Cédric, com as duas equipas a chegarem ao final da primeira parte sem que nada de extraordinário tivesse acontecido. O Liverpool tinha mais bola mas pouco conseguia fazer com ela, com o guarda-redes Leno a ter muito pouco trabalho ao longo dos primeiros 45 minutos; o Arsenal tinha pouca bola e não a conseguia resgatar, com Alisson a ser pouco mais do que um mero espectador, já que os gunners fizeram apenas um remate até ao intervalo.

Já na segunda parte, Arteta lançou Elneny para o lugar de Ceballos e tentou potenciar um recomeço positivo por parte dos gunners, que surgiram mais intensos e competitivos depois do intervalo. O ascendente do Liverpool, porém, depressa voltou a impôr-se e Jürgen Klopp tentou empurrar a equipa com Diogo Jota, que substituiu Robertson, passando Milner a atuar na esquerda defesa — numa ideia clara de que o objetivo era chegar ao golo e à vitória. Um golo que o inevitável Diogo Jota demorou escassos três minutos a marcar. Alexander-Arnold tirou um cruzamento perfeito na direita e o avançado português, no meio de dois defesas, cabeceou certeiro para abrir o marcador (64′).

Logo depois, Salah foi lançado na profundidade, entrou na grande área sem grande oposição e rematou cruzado para aumentar a vantagem do Liverpool (68′). Em quatro minutos, os reds resolveram a partida e castigaram um Arsenal que pouco ou nada fez ao longo de toda a partida. Já dentro dos últimos 10 minutos, e depois de Mané deixar a bola à mercê do avançado português depois de receber de Salah, Jota apareceu novamente em zona de finalização e atirou um pontapé muito forte que só parou no interior da baliza de Leno (82′)

A equipa de Jürgen Klopp venceu no Emirates e abriu uma distância de sete pontos para os gunners, aproveitando também a derrota do Chelsea contra o West Bromwich para ficar a apenas dois pontos do quarto lugar dos blues — tudo isto na antecâmara da importante receção ao Real Madrid, já na quarta-feira, nos quartos de final da Liga dos Campeões. E para isso, foi fulcral o impacto de Diogo Jota, que marcou três minutos depois de saltar do banco, sentenciou o resultado e voltou a mostrar que, mesmo depois da lesão, é cada vez mais um claro titular nesta equipa do Liverpool.

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos