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Mourinho procura toupeira mas continua a tropeçar nos buracos defensivos: Tottenham empata em Newcastle e falha regresso ao quarto lugar

Este artigo tem mais de 3 anos

Semana marcada pela procura da fonte interna que partilha informações para fora voltou a ter o melhor Kane (que já é o melhor marcador da Premier) mas uma defesa a ceder de novo no final (2-2).

José Mourinho voltou a ter a vitória na mão mas cedeu nos últimos minutos, num filme já antes visto esta temporada
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José Mourinho voltou a ter a vitória na mão mas cedeu nos últimos minutos, num filme já antes visto esta temporada

Tottenham Hotspur FC via Getty I

José Mourinho voltou a ter a vitória na mão mas cedeu nos últimos minutos, num filme já antes visto esta temporada

Tottenham Hotspur FC via Getty I

Depois da eliminação da Taça de Inglaterra e da noite de horror na Croácia para a Liga Europa frente ao Dínamo Zagreb, a conquista da Taça da Liga ganhou um outro peso para José Mourinho – e para o Tottenham, que não tem qualquer troféu no currículo desde 2008 com a particularidade de ser o único conseguido pelo clube este século. E o técnico português já começou a falar desse duelo com o Manchester City no dia 25 de abril, lamentando que não exista antes uma “semana limpa” para preparar de outra forma a partida frente ao conjunto de Pep Guardiola.

Vinícius estreou-se a marcar na Premier mas Mourinho ainda vê fantasmas: “A ferida não vai sarar só porque ganhámos…”

“Ter um jogo a meio da semana antes da final não é bom mas ao menos será numa quarta-feira. No início da competição jogámos contra o Chelsea numa quarta-feira, por isso não me surpreende. Mas pensava que as equipas podiam ter uma semana sem jogos antes da final. Favoritos? Contra o City é 50/50. Pela minha experiência numa final, o favoritismo é repartido”, comentou nesta paragem nas provas internas para os compromissos das seleções. E foi também nesse período que alguma imprensa inglesa falou de uma espécie de “caça à toupeira” no balneário dos londrinos, na sequência de uma série de notícias negativas sobre os métodos de trabalho da equipa.

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A alegada investigação interna para saber quem passará informações para os meios de comunicação prossegue mas a guerra entretanto tornou-se outra, com o português a assumir que não pondera perder aquele que tem sido nas últimas temporadas o principal jogador do Tottenham apesar do alegado interesse de várias formações de topo do futebol europeu. “Não vou entrar nesse jogo. Tenho de estar focado naquilo que significa para nós. Fico sempre satisfeito quando os meus jogadores vão às seleções e jogam bem. Não sei se tem sempre um sorriso na cara mas é sempre profissional. Tem vários desafios, uma final para jogar, desafios na Europa e no Europeu. Quero que Kane esteja connosco, tal como sempre esteve. Quero que repita a exibição frente ao Aston Villa, que mostre o mesmo compromisso, o mesmo desejo e a mesma liderança”, comentou a esse propósito Mourinho.

E era no avançado que recaíam muitas das esperanças dos spurs em inverter aquilo que parecia uma miragem há algumas jornadas: entrar nos quatro primeiros que dão qualificação para a Liga dos Campeões. E depois de um inesperado desaire do Chelsea em Stamford Bridge frente ao WBA com dois golos do antigo jogador do Sporting Matheus Pereira, o Tottenham dependia apenas de si para igualar os blues na quarta posição e ficar a cinco pontos do Leicester (que perdeu com o Manchester City) na jornada antes da receção ao Manchester United de Bruno Fernandes. No entanto, o desafio da deslocação ao St. James’s Park onde Mourinho ganhou apenas por uma vez em nove jogos na Premier League prometia tudo menos facilidades, apesar de ser um dos recintos mais queridos do treinador pela ligação ao seu “mestre” no Sporting, no FC Porto e no Barcelona, Bobby Robson.

Harry Kane, para não variar, não falhou. Tanto no plano coletivo como em termos pessoais: além de ter feito dois golos ainda na primeira parte em resposta à vantagem inicial do Newcastle, conseguindo uma reviravolta para serenar a equipa, o avançado subiu à liderança dos melhores marcadores da Premier League, sendo também o jogador com mais assistências na prova. No entanto, e mais uma vez, o Tottenham voltou a desperdiçar uma vantagem no marcador nos últimos minutos, permitindo o empate que impediu a equipa de subir à Liga dos Campeões quando podia ter o encontro na mão mas não só não “acabou” com o encontro como foi surpreendido.

O encontro começou com o Tottenham a tentar agarrar no jogo e o Newcastle à procura das transições para criar desequilíbrios na defesa dos londrinos, como aconteceu numa dupla oportunidade de Dwight Gayle para duas grandes defesas no mesmo lance de Lloris. Carlos Vinícius, que se manteve como titular, ainda viu um golo ser anulado por posição irregular mas seriam mesmo os visitados a inaugurar o marcador por Joelinton, depois de uma boa pressão alta da equipa de Steve Bruce sem que Tanganga e Davison Sánchez conseguissem tirar a bola do primeiro terço (28′). No entanto, a resposta dos londrinos foi forte e quase imediata pelo suspeito do costume: aproveitando um momento de atrapalhação da defesa contrária, Harry Kane fez o empate logo dois minutos depois e não demorou a conseguir a reviravolta, na sequência de uma grande assistência de Ndombelé num bom momento de ataque em que a bola entrou entre linhas antes de chegar ao internacional inglês (34′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Newcastle-Tottenham em vídeo]

Ao intervalo, Mourinho abdicou de Carlos Vinícius, lançou Son que está a voltar de lesão adotou uma postura de maior contenção tentando “matar” o jogo numa transição e teve uma oportunidade flagrante de bola parada com Tanganga a ver um desvio de cabeça cortado em cima da linha mas o forcing do Newcastle acabou por dar frutos, com Joe Willock a aproveitar mais um lance de atrapalhação no centro da defesa do Tottenham para aparecer ao segundo poste a fuzilar Lloris para o golo do empate a cinco minutos do final do tempo regulamentar. Quando tinham todas as condições para selar o regresso aos lugares de Champions, os londrinos recuaram em demasia, deixaram em certos momentos que o jogo se partisse e acabaram por ser punidos face à reação dos visitados.

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