O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) criticou este domingo que os objetivos a cumprir pelos clínicos nas Unidades de Saúde Familiar em 2021 e em 2020 tenham sido definidos com mais de um ano de atraso.

Em comunicado, o SIM considera “pouco sério” que os “objetivos para a contratualização” nas Unidades de Saúde Familiares para 2020/2021 só tenham sido definidos no final do ano passado, “com efeitos retroativos”, quando deveriam ter sido definidos “em outubro de 2019” e apela a que se evite a mesma situação para 2022.

“A pandemia não foi nem poderá ser desculpa, verificando-se sim uma incompetência no cumprimento dos prazos fixados pelo poder político”, afirma o sindicato.

O SIM reitera que há erros que se acumulam “ao longo dos anos e que se traduziram na criação de um monstro de burocratização, com indicadores complexos, de difícil monitorização e que beneficiam em pouco a saúde dos portugueses”.

O sindicato pretende que se prepare já a contratualização para 2022 e “se recuse contratualizar retroativamente os indicadores impostos” para avaliar o desempenho dos médicos nos cuidados de saúde primários.

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