O regresso dos alunos das creches, pré-escolar e primeiro ciclo ao ensino presencial, a 15 de março, começou agora a produzir efeitos na situação epidemiológica e o primeiro-ministro já admite que a o cenário é mais perigoso do que era em dezembro, já que a variante do SARS-CoV-2 predominante em Portugal, a britânica, tem risco de contágio aumentado. “Obviamente estamos preocupados”, admitiu António Costa sobre o nível de transmissão no meio escolar nesta altura, admitindo alargar vigilância à volta de cada caso identificado nas escolas.
A análise de Costa surgiu após uma reunião com os presidentes das câmaras onde há mais de 240 casos, nos últimos 14 dias, por cem mil habitantes, com o Governo a prometer aumentar vigilância, embora ainda diga que se tratam sobretudo de situações muito localizadas e que a intervenção deve ser também muito localizada. Já nas escolas quer continuar a agir só no plano nacional e não local, mas há dados preocupantes.
“O que é novo face ao que aconteceu é que esta variante, em regra, quando é comunicado um caso e se faz a testagem generalizada, já há outros casos“, detalha o primeiro-ministro que diz que nesta altura os testes já estão a ser feitos também às famílias, mas que ainda há que “alargar o universo de vigilância” já que “esta variante faz aumentar muito significativamente os riscos de transmissibilidade”. Até agora, os especialistas e — por consequência — o Governo têm sido cautelosos quanto à transmissão do vírus em meio escolar
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