O Presidente da República assinala esta quarta-feira o Dia Mundial da Saúde com uma visita à Unidade de Saúde Familiar (USF) da Baixa, em Lisboa, e defende, no plano global, ação coletiva para assegurar este direito fundamental.

Numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na internet, Marcelo Rebelo de Sousa associa-se à Organização Mundial da Saúde (OMS) na celebração desta data, que neste ano tem como lema “Construindo um mundo mais justo e saudável”.

Hoje, mais do que nunca, é importante responder à fragilidade global e à necessidade de se envidarem esforços coletivos para se garantir uma vida com saúde e bem-estar para todos, direito fundamental num mundo que se pretende justo e um dos objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU)”, lê-se no texto.

De acordo com esta nota, o chefe de Estado “assinala a data visitando a USF da Baixa, no Martim Moniz, em Lisboa, onde se desenvolvem diversos projetos para a promoção da proximidade com a comunidade, com respostas adaptadas à diversidade da população que serve, em particular idosos, e com trabalho de articulação e complementaridade com outras respostas existentes, nomeadamente nas áreas dos determinantes sociais”. A visita de Marcelo Rebelo de Sousa a esta unidade de saúde — inaugurada em novembro de 2016 pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina — está agendada para as 11h00.

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A USF da Baixa faz parte do Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Central e, segundo a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, foi criada para servir uma população de cerca de 14 mil utentes da freguesia de Santa Maria Maior com mais de 80 nacionalidades.

Na segunda-feira, iniciou-se a segunda etapa do plano de desconfinamento do Governo, com a reabertura de esplanadas, centros de dia e lojas com porta para a rua com menos de 200 metros quadrados e a retoma das aulas presenciais para os alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e outras atividades que tinham sido encerradas em janeiro para conter a propagação da Covid-19 em Portugal.

Em Portugal, já morreram 16 mil pessoas com Covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 824 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).