Há mais de uma década que Kim Kardashian é notícia — dos negócios à vida amorosa, sem esquecer um estilo de vida opulento e as tricas familiares –, mas só agora, segundo a revista Forbes, é que o elemento mais proeminente do clã Kardashian-Jenner conquistou o estatuto de bilionária. O feito deve-se ao sucesso dos seus principais empreendimentos: KKW Beauty, uma marca de maquilhagem fundada em 2017 que, ao fim de um ano, já rendia 100 milhões de dólares em receitas, e a Skims, a marca de shapewear lançada em 2019 e que a mesma publicação avalia em 225 milhões de dólares.

Pela primeira vez, aos 40 anos, Kim entra para a lista de bilionários da Forbes, uma década depois da sua estreia nas páginas da famosa revista de economia. Pelas contas agora feitas, a fortuna da socialite está agora avaliada em mil milhões de dólares, qualquer coisa como 845 milhões de euros, um aumento substancial em relação ao balanço feito em outubro do ano passado. Nessa altura, a fortuna de Kim rondava os 780 milhões de dólares, cerca de 660 milhões de euros.

Por trás deste aumento de liquidez estiveram não apenas as duas marcas lucrativas de Kim, mas também o rendimento proveniente da última temporada do reality show “Keeping Up With the Kardashians”, bem como diversos patrocínios, muitos deles ancorados nas redes sociais da empresária — Kardashian é seguida por 213 milhões no Instagram e por mais de 69 milhões no Twitter.

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Mas a KKW Beauty é, atualmente, a pedra angular da fortuna. Criada em 2017, à boleia do furor que Kim fazia nas redes sociais, conseguiu a proeza de esgotar 300 mil paletas de contour em apenas duas horas. Depois do produto estrela, a marca viria a expandir-se com o lançamento de sombras, corretores, batons e perfumes. Em 2018, as receitas atingiam a marca dos 100 milhões de dólares.

O atestado de sucesso, e o primeiro indício de que Kim seria já uma bilionária, chegou em junho de 2020, quando a gigante da cosmética Coty adquiriu 20% da KKW Beauty por 200 milhões de dólares, deixando a empresa de Kardashian avaliada em mil milhões de dólares. Sobre o porquê de não ter oficializado o novo estatuto da socialite logo na altura, a Forbes afirma que a Coty é conhecida pelas suas aquisições acima do preço, avaliando os 72% da marca que continuam na mão de Kim em 500 milhões de dólares.

Em 2019, voltava a revelar a sua veia de empreendedora, desta vez na criação de Skims, uma marca de shapewear que, com a chegada da pandemia, percebeu depressa que o caminho para o sucesso seria o da roupa confortável para estar em casa. Kardashian continua a deter uma participação maioritária da marca, embora não haja dados públicos sobre as receitas. Segundo uma fonte próxima do negócio, citada pela Forbes, a marca estará avaliada em 500 milhões de dólares. A publicação age, ainda assim, com cautela e avalia-a em menos de metade — 225 milhões de dólares, o que não compromete a subida de Kim ao lugar de bilionária.

Os restantes investimentos e rendimentos da empresária incluem propriedades (três só em Calabasas, Los Angeles), 10 milhões de dólares anuais resultantes do programa de televisão, mas também de patrocínios e outros produtos associados à sua imagem e ainda ações de empresas como a Disney, a Amazon, a Netflix e a Adidas.

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Muito antes de Kim Kardashian se aproximar da marca dos mil milhões de dólares, já a meia-irmã mais nova, Kylie Jenner, era aclamada como jovem bilionária, ainda em março de 2019. Título que a própria Forbes revogaria mais de um ano depois, ao ter percebido que “os negócios de Kylie são significativamente menores e menos lucrativos do que a família levou a indústria da cosmética e a imprensa a acreditar, durante anos”, segundo foi esclarecido na altura.

Também o recentemente anunciado divórcio de Kanye West poderá terminar com algum lucro para a empresária. Tudo indica que o processo decorrerá de forma amigável e que o contrato pré-nupcial assinado pelo casal em 2014 será respeitado. Segundo a última avaliação da Forbes, West tem uma fortuna avaliada em 1.300 milhões de dólares, cerca de 1.098 milhões de euros.