Os israelitas cumpriram esta quinta-feira dois minutos de silêncio enquanto soaram sirenes em todo o país em memória pelas seis milhões de vítimas do Holocausto durante a II Guerra Mundial.

Os transportes públicos e os automóveis particulares pararam nas ruas e nas autoestradas e as pessoas que se encontravam nas ruas ficaram paradas rendendo homenagem às vítimas do regime nazi.

Trata-se de um dos dias mais importantes do calendário de Israel assinalado no dia da revolta do Gueto de Varsóvia, a 8 de abril de 1943, uma das ações mais significativas da resistência judaica contra a Alemanha nazi durante a II Guerra Mundial (1939-1945).

O Holocausto é um elemento de consenso público e político do Estado de Israel, fundado em 1949, três anos após o final do conflito mundial.

Os atos que recordam o genocídio começaram a ser assinalados na quarta-feira com emissões especiais de rádio e televisão dedicadas ao Holocausto. Em todo o país, os restaurantes e locais de diversão permanecem encerrados durante as cerimónias públicas.

Cerca de 180 mil sobreviventes do Holocausto vivem em Israel atualmente. O presidente Reuven Rivlin disse na quarta-feira durante um discurso no Yad Vashem, Memorial do Holocausto, que em 2020 cerca de 900 sobreviventes do genocídio nazi morreram de Covid-19.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, no discurso proferido também no Yad Vashem, dirigiu-se aos líderes mundiais pedindo para que o acordo com o Irão sobre energia nuclear não seja renovado. “A História ensinou-nos que acordos como este, com regimes extremistas não servem para nada”, disse o chefe do governo de Israel.

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