O formato da fase de grupos da Liga Europeia de hóquei em patins, que na última época foi suspensa devido à pandemia e que na presente temporada teve uma calendarização mais complicada pela mesma razão, fez com que a margem de erro das equipas ficasse reduzida a quase nada. E, no que diz respeito ao grupo A, as duas equipas portuguesas foram a tempo de corrigir situações complicadas que tiveram de superar com o Nóia.
Primeiro, o FC Porto. Os dragões tiveram um início falhado de jogo frente aos espanhóis, estiveram a perder por 3-0 aos 13′, reduziram para a margem mínima até ao intervalo, voltaram aos dois golos de atraso a abrir depois o segundo tempo mas marcou quatro golos em dez minutos e garantiu uma vitória por 7-4 com bis de Gonçalo Alves, Di Benedetto e Xavi Barroso. Depois, o Óquei de Barcelos. Os minhotos chegaram a perder também ao intervalo por 3-1, conseguiram passar para a frente no segundo tempo, voltaram de novo à desvantagem mas resgataram um empate a cinco a dois minutos do fim num jogo com hat-trick de Miguel Rocha. O Nóia, com apenas um pontos em dois encontros, estava eliminada da Final Four. E o primeiro lugar seria português.
O Pavilhão do Luso iria receber a primeira grande decisão do dia com os atuais dois primeiros classificados do Campeonato e as duas equipas com maior diferença de golos marcados e sofridos, FC Porto e Óquei de Barcelos, que protagonizaram dois dos encontros mais interessantes da prova (4-4 no Minho, 8-6 no Dragão Arena), sendo que os dragões, com mais dois pontos, necessitavam só do empate para passarem à próxima fase.
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À semelhança desses encontros, a primeira parte mostrou o hóquei ofensivo de ambas as equipas com cinco golos em 25 minutos: Rafa inaugurou o marcador aos 9′, Luís Querido empatou de grande penalidade logo no minuto seguinte, Reinaldo Garcia recolocou os dragões na frente (20′) antes de nova igualdade por Zé Pedro (23′) e o mesmo Nalo Garcia sentenciou o 3-2 no descanso a pouco mais de um minuto do final. O segundo tempo, que no arranque teve três livres diretos falhados por Gonçalo Alves, Di Benedetto e Giménez, voltou a ter empate desta vez com golo de Miguel Rocha (31′). No entanto, os azuis e brancos conseguiriam gerir esse resultado até ao final frente a um Óquei de Barcelos que chegou a jogar 5×4 no final e garantiram presença na Final Four.
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