Cerca de 300 empresas e empresários em nome individual da Guarda candidataram-se ao Fundo de Emergência Municipal criado pela autarquia para combater os efeitos económicos da pandemia causada pela Covid-19, anunciou o presidente do município.

Segundo Carlos Chaves Monteiro, o Fundo de Emergência Municipal SalvaGuarda Empresas recebeu, até segunda-feira, data limite para apresentação de candidaturas, os pedidos de “cerca de 300 empresas” locais.

Julgo que 180 a 200 (pedidos de apoio) já estão verificados e em condições de serem elegíveis. Mais 100 pedidos ainda estarão para serem avaliados”, resumiu.

Carlos Chaves Monteiro lembrou que a autarquia destinou uma verba de meio milhão de euros do orçamento para esta medida específica que visa combater os efeitos económicos da pandemia da Covid-19 e “apoiar as empresas do concelho na transição do confinamento em vigor para o período pós-pandemia”.

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Neste momento, há uma correlação equilibrada entre aquilo que era previsível e aquilo que estava disponível, que nós colocámos como dotação para dar resposta a esta necessidade”, admitiu o responsável.

As candidaturas ao Fundo de Emergência Municipal de Apoio às Empresas — SalvaGuarda Empresas decorreram entre os dias 13 de março e segunda-feira (12 de abril).

De acordo com a autarquia da Guarda, os apoios financeiros disponibilizados “têm em vista auxiliar a liquidez da tesouraria quer de empresas, quer de empresários em nome individual”.

O município indicou que irá atribuir a fundo perdido “400 euros às empresas ou empresários que tenham sofrido em 2020 quebras de faturação entre os 25 e os 40% e de 600 euros para quebras de faturação superiores a 40%”.

O regulamento do Fundo de Emergência Municipal de Apoio às Empresas, com o valor de 500 mil euros, foi aprovado pela Câmara Municipal da Guarda, por unanimidade, no dia 22 de fevereiro.

Estes apoios não compensam, como é óbvio, todos os prejuízos que as empresas e os empresários tiveram e ainda estão a ter. São apenas apoios de tesouraria. Mas, nesta altura, um apoio de tesouraria pode ser muito importante, sobretudo sendo a fundo perdido”, considerou, na ocasião, o autarca.

Segundo Carlos Chaves Monteiro, os apoios serão pagos numa única prestação, após a comunicação da aprovação da candidatura submetida junto dos serviços camarários.

Os apoios são dirigidos a empresas e a empresários com volume anual de negócios que, em 2019, não tenha excedido os 350 mil euros e que não tenham mais de 25 trabalhadores.