O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) introduziu uma componente nova para a Cultura, que prevê 150 milhões de euros para a valorização, conservação e restauro do património cultural e histórico nacional e municipal, foi esta sexta-feira anunciado.

O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, em Coimbra, pelo ministro do Planeamento, Nelson Souza, na apresentação do documento, em que destacou a cultura como um “setor particular e severamente afetado pela pandemia”.

O PRR não pode dar resposta à dimensão de necessidade de mitigar os efeitos de natureza social e nos rendimentos dos trabalhadores, mas elencou duas dimensões que se encontram na vocação deste programa: redes culturais e transição digital e património cultural”, disse.

Segundo o governante, “o PRR destina investimentos de 150 milhões de euros para a valorização, conservação e restauro do património cultural e histórico nacional e municipal e 93 milhões de euros para a transição digital”.

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Na transição digital, Nelson Souza referiu que as verbas podem ser utilizadas na digitalização dos museus ou dos arquivos, “sejam eles de natureza documental, de filmes, registos sonoros, passando pela modernização tecnológica dos cineteatros”.

O PRR foi apresentado esta sexta-feira, em Coimbra, no Convento São Francisco, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e que contou também com a intervenção inicial do ministro do Planeamento.

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