A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação desceu em março pelo sétimo mês consecutivo, atingindo o novo mínimo histórico de 0,841%, informou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em março, a taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu 1,2 pontos base face a fevereiro e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2020. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu para 0,705% (0,716% no mês precedente).

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,858%, menos 1,4 pontos base face a fevereiro.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,696%. Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu dois euros, para 228 euros. Deste valor, 40 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 188 euros (82%) a capital amortizado.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 10 euros, para 298 euros. Em março, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 224 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 55.671 euros.

Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 113.826 mil euros, menos 857 euros do que em fevereiro.

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