Sete horas separam Lisboa de Manila, para não falar dos quilómetros. A pandemia (e o súbito adiamento da ModaLisboa) trocou as voltas a Ricardo Preto. Embora seja o nome que fecha o calendário desta edição, o designer não conseguiu viajar para participar presencialmente desta chave que, apesar das limitações, se quer dourada, não restando outra hipótese senão arquitetar o desfile à distância.

“Foi um desafio incrível”, começa por explicar, em conversa com o Observador. Mas a grande provação começou, na verdade, há um ano, altura em que a coleção para o inverno de 2020/21 tinha acabado de ser apresentada e a pandemia galopava, do oriente para o ocidente. “Tivemos de recuar, tentar entender o que poderia satisfazer o mercado e redesenhar a coleção toda”, recorda.

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