O primeiro-ministro está contra a criação da Superliga europeia de futebol e pede que esta seja “recusada sem nenhuma hesitação”. No Twitter, António Costa juntou-se às vozes que têm criticado a nova prova anunciada por 12 clubes europeus e alertou para a necessidade de não perder os princípios em nome do dinheiro.

“Os princípios da solidariedade, da valorização do resultado desportivo e do mérito não podem estar à venda”, escreveu o chefe do Executivo, depois de referir que “a proposta de uma competição de futebol no espaço Europeu organizada fora das instituições representativas do setor, nomeadamente as Ligas, as Federações e a UEFA, tem de ser recusada sem nenhuma hesitação”.

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Como primeiro-ministro, Costa afirmou que está “ao lado das instituições desportivas nacionais e internacionais que recusam de forma veemente, aceitar que tal competição aconteça” e espera que algo seja feito para travar esta competição.

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A Superliga é a nova competição de futebol anunciada este domingo por 12 dos principais clubes da Europa, o que abriu espaço a uma guerra sem precedentes no universo futebolístico europeu. Trata-se de um torneio paralelo às competições europeias já existentes, como a Liga dos Campeões, a Liga Europa e a Supertaça, que são organizadas pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA na sigla inglesa).

Os 12 clubes fundadores da nova competição incluem três equipas italianas (AC Milan, Inter de Milão e Juventus), seis equipas inglesas (Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham) e três equipas espanholas (Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid). Todos eles pertencem à lista dos 20 clubes de futebol mais ricos do mundo.

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