Antes de qualquer evento da Apple, o que não falta são rumores. Contudo, desta vez, sabe-se a possível origem das fugas de informação. Como conta o The Verge, o grupo russo de piratas informáticos [hackers] apelidado de REvil (também conhecido como Sodinokibi) conseguiu aceder à base de dados da Quanta, uma empresa de Taiwan que faz os Macbooks e outros produtos da Apple. Por causa disso, está a exigir 50 milhões de dólares (cerca de 41,6 milhões de euros) até 1 de maio para não revelar o que recolheu.

Na terça-feira, a Apple anunciou vários produtos, como a nova linha de computadores iMac. Como a Quanta não pagou o valor do resgate pedido inicialmente pelos hackers a esta fabricante, este grupo russo começou exigir o pagamento do resgate da informação diretamente à Apple. Até essa data, todos os dias vão ser revelados novos produtos que a empresa quer lançar, afirma o grupo.

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Esta quarta-feira, como avançou a Bloomberg, o grupo REvil tinha anunciado que tinha conseguido infiltrar-se na base de dados da Quanta. Por causa disso, a empresa foi forçada a revelar que sofreu uma falha de segurança mas que estaria a “trabalhar com especialistas de tecnologia informática externos em resposta a ataques cibernéticos num pequeno número de servidores”. Apesar das ameaças da ReVil, a fabricante diz que “não há impacto material na operação de negócios da empresa”.

Em contraponto, o grupo ReVil diz que tem inúmeros documentos que podem comprometer o negócio da Quanta e da Apple. Para provar isso, os hackers divulgaram documentos e imagens sobre os novos iMac que nunca tinham sido visto por pessoas fora da Apple. “Ista é propriedade da Apple e deve ser devolvido”, lê-se em todas as imagens. Até agora, a Apple ainda não fez nenhum anúncio público sobre esta fuga de informação nem sobre como irá proceder.

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