As Brigadas de Proteção do Ambiente, uma estrutura de policiamento ambiental da PSP, recebeu nos últimos três anos 6.789 denúncias sobre situações de maus-tratos ou abandono de animais e abandono de desperdícios de construção civil.

Em comunicado para assinalar o 15.º aniversário da formalização da estrutura de policiamento ambiental, por intermédio das Brigadas de Proteção do Ambiente (BRIPA’s), a PSP adianta que em 2018 foram registadas 2.149 denúncias, em 2019 recebidas 2.278 e no ano passado 2.362.

As Brigadas registaram também no último triénio 265 crimes e 120 detenções por infrações ambientais, a maioria por posse de espécies protegidas, maioritariamente fauna (sendo mais comuns aves canoras de pequeno porte e de rapina, símios e répteis).

No último triénio, foram realizadas na área do ambiente 5.256 operações/fiscalizações de âmbito geral (exceto incêndios), 3.496 averiguações de denúncias, 3.202 ações de sensibilização geral, 11.947 ações de fiscalização de incêndios e 624 outras operações com entidades ambientais. Foram também registadas no último triénio 1.914 infrações contraordenacionais devido a resíduos, 316 respeitantes a espécies protegidas, 19 a emissões poluentes e 782 a prevenção de incêndios.

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“Quotidianamente, a atividade da PSP no âmbito do ambiente é mais visível na área dos animais de companhia, nomeadamente no que concerne às condições da sua comercialização, cuidados e cumprimento das obrigações legais por parte dos respetivos proprietários (nomeadamente vacinação, registo e instalação de chip)”, é referido na nota. No último triénio a BRIPA’s fiscalizou a posse de 23.297 animais, tendo sido detetados 11.994 ilícitos neste contexto.

Na nota, a PSP lembra a mais recente operação nacional na área do ambiente, que decorreu na quinta-feira, “Dia do Planeta Terra”, na qual as Brigadas de Proteção Ambiental desenvolveram 89 ações de finalização, executadas por 130 Polícias. Foram detetados 74 ilícitos ambientais de cariz contraordenacional e dois crimes, por posse de espécies animais protegidas, sendo apreendidas cinco aves.

As BRIPA’s contam com a colaboração da Agência Portuguesa do Ambiente, Inspeção Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, Direção Geral de Alimentação e Veterinária e Comissões de Coordenação De Desenvolvimento Regional.