O consumo global de gasolina, gasóleo, jet fuel e GPL aumentou 24% em março, uma subida de 95 quilotoneladas (kton) face a fevereiro, após descidas consecutivas nos últimos cinco meses, divulgou esta terça-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

“As medidas de desconfinamento foram responsáveis pela inversão da trajetória no consumo de derivados do petróleo. Os consumos globais aumentaram 95 kton face a fevereiro”, apontou a ERSE, no Boletim dos Combustíveis e GPL relativo a março.

O aumento do consumo de combustíveis derivados de petróleo no mês de março verificou-se em todos os produtos, com especial impacto no consumo mensal de gasolina, combustível para aviação (jet fuel) e gasóleo, que registaram aumentos de 17,29 kton, de 5,12 kton e 70,03 kton, respetivamente, face a fevereiro, o que corresponde a subidas de 36,3%, 28,2% e 24,0%. Ainda assim, o consumo de combustíveis de petróleo em março foi 8,5% inferior (45,7 kton) ao período homólogo do ano passado, com decréscimos no consumo de jet fuel (67,9%), de gás de petróleo liquefeito (GPL) (15%) e de gasolina (1,1%). Em contraciclo o consumo de gasóleo aumentou 3,3%, em termos homólogos.

Relativamente aos preços praticados em março, o do gasóleo acompanhou a tendência do mercado internacional, registando um aumento de 3,3% face ao mês anterior, para 1,417 euros por litro. Já o preço de venda ao público (PVP) médio da gasolina aumentou 4,3%, no mesmo período, para 1,598 euros por litro (gasolina simples 95). Em março, o PVP médio do GPL Auto aumentou 4,1% face ao mês anterior, para 0,755 euros por litro.

De acordo com o regulador do setor energético, os hipermercados mantiveram as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores low cost.

De acordo com os dados da ERSE, Braga, Aveiro, Viseu e Santarém registaram os preços de gasóleo e gasolina mais baixos, ao passo que Bragança, Beja, Lisboa, Portalegre e Faro foram os mais caros. No que respeita à garrafa de GPL (butano e propano), Viana do Castelo, Bragança e Beja registaram, para Portugal Continental, o menor custo e Faro, Lisboa e Coimbra apresentam os preços mais elevados.

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