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18 de abril de 2015. Para o Leicester City, o sonho começou pouco depois das 17h de sábado. O Leicester tinha ganho o seu segundo jogo consecutivo, tirando os “foxes” do fundo da tabela e deixando-os no 18º lugar. Depois de ganhar o terceiro de quatro jogos, e com a manutenção na Premier League à vista, a série positiva continuou até ao último dia da temporada, quando, na jornada 38, venceu de forma convincente o QPR por 5-1. Apesar de, durante parte dessa época, a descida de divisão parecer um dado adquirido para o Leicester, as suas 7 vitórias nos últimos 9 jogos levaram-os até à 14ª posição na classificação final da Premier League, com um total de 41 pontos. Para o treinador Nigel Pearson, no entanto, o percurso no clube chegava ao fim. Pearson foi despedido naquele Verão e substituído por Claudio Ranieri, que herdou uma equipa que tinha terminado a época anterior em boa forma. Mas isso era apenas o início…

Por vezes, ninguém consegue prever o que está para acontecer. E esse foi o caso do Leicester City ao ganhar a Premier League na época 2015/2016. No início da temporada, o Leicester City tinha odds de 5000/1 para a vitória na Premier League; uma competição que havia sido dominada pelo Manchester United, Manchester City, Chelsea e Arsenal em anos anteriores. Tendo ganho a liga na época anterior, o Chelsea arrancou como favorito para a revalidação do título, mas não seria fácil, uma vez que o Manchester City tinha reforçado o seu plantel com grandes contratações no defeso e havia também expectativa nas apostas para o Arsenal, que tinha terminado em terceiro lugar na época anterior.

A 21 de novembro, o Leicester viajou até Newcastle com apenas uma derrota no campeonato. O seu sucesso continuou ao vencerem aquele jogo por 3-0 e só então é que as pessoas começaram a tomar consciência de que este não era apenas um caso de boa forma no arranque da época.  Os “foxes” fizeram 13 pontos dos 15 possíveis nos 5 jogos seguintes, mas os apostadores ainda foram lentos a reagir, fixando o valor para vitória na competição em cerca de 150/1, com a expectativa de que um dos “quatro grandes” acertasse o passo e acabasse por alcançar os líderes da Premier League.

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À medida que o novo ano avançava, ninguém parecia capaz de os alcançar entre os grandes. Nem Manchester City, Chelsea, Manchester United ou Liverpool conseguiram atingir o nível esperado e o Leicester continuou a ganhar jogos, com o seu avançado Jamie Vardy a tornar-se praticamente imparável para os adversários. Com o Arsenal e o Tottenham na perseguição, o Leicester precisava de assegurar o maior número possível de pontos nos seus últimos 10 jogos.

Quando a época entrou na reta final, no domingo 1 de maio, o Leicester empatou 1-1 com o Manchester United, o que significava que o Tottenham precisava de ganhar os seus últimos 3 jogos da Premier League para partir pôr fim ao sonho dos “foxes”. Logo na noite seguinte, na segunda-feira, 2 de maio de 2016, o Tottenham deixou fugir uma vantagem de 2-0 frente ao Chelsea, permitindo o empate final a dois, dando ao Leicester City o seu improvável, mas heróico e merecido, título da Premier League.

Foi um sucesso para uma equipa que tinha sonhado, acreditado e lutado como verdadeiros campeões. O choque da sua vitória não foi apenas pela sua conquista, mas também pelo fracasso dos restantes. Chelsea, Manchester City, Manchester United e Liverpool tiveram todos um fraco desempenho e não ocuparam nenhum dos três primeiros lugares na tabela classificativa dessa época.

Pode demorar muito tempo até vermos outro abalo desportivo desta magnitude, mas quando isso acontecer, o mundo não ficará tão surpreendido como no dia em que o Leicester City ganhou a Premier League.

No futebol português, os choques são também muito raros. Desde 1946, só três equipas tinham vencido a Primeira Liga até à época 2000/2001, quando o improvável Boavista desafiou as probabilidades e tornou-se campeão. Eram apenas a quinta equipa diferente a ganhar o título desde a criação do campeonato em 1934.

O feito foi fenomenal.

Financeiramente, o fosso entre a Boavista e os “três grandes” em Portugal era enorme. Porto, Sporting e Benfica tinham orçamentos multimilionários para contratar os melhores jogadores, o que tornou a façanha do Boavista ainda mais impressionante. Tendo estado na sombra dos rivais da cidade do Porto durante toda a sua história, os tempos mudaram quando nomearam Jaime Pacheco como treinador em 1997. O antigo jogador incutiu uma grande capacidade defensiva na sua equipa, que fez com que, na campanha de conquista do título, apenas sofressem 22 golos. O seu histórico em casa foi invejável em toda a Europa, pois só perderam uma vez em toda a época.

À semelhança do sucesso de Leicester, apenas 15 anos mais tarde, o Boavista reuniu um plantel em que todos os jogadores acabaram por desempenhar um papel importante nas vitórias. Foram marcados golos de todas as zonas do campo, num total de 63 tentos nessa época. Nenhum jogador marcou mais de 11 vezes. Dois dos seus três famosos avançados, Silva e Duda, conseguiram colocar a bola 11 vezes no fundo das redes, mas esta máquina ganhadora foi o resultado da soma de cada uma das peças, montadas para ajudar a pedra-chave da equipa: um enorme espírito coletivo.

Para ganhar qualquer liga no mundo, é preciso encontrar consistência e um espírito vencedor. O Boavista descobriu isso mesmo, especialmente quando os seus rivais não conseguiram. A equipa de Pacheco conseguiu uma série de 15 jogos sem perder na primeira metade da época. Na viragem para 2001, o Boavista sofreu uma derrota às mãos do Braga, mas ao estilo dos verdadeiros campeões, eles recuperaram de imediato. Dessa vez, responderam com série invicta de 12 jogos, dos quais 10 foram vitórias. Esperanças e sonhos depressa se tornaram realidade à medida que o clube foi fazendo história, tornando-se apenas na quinta equipa a ganhar a Primeira Liga. Embora o Boavista nunca mais tenha voltado a subir tão alto, nessa época jogou com coragem e uma crença que só foi replicada pelo Leicester City em anos recentes.

É por isso que o desporto é tão cativante para os adeptos. Todos sabemos quais são os prováveis vencedores. Todos nós sabemos quem são os favoritos. Mas, de vez em quando, ondas de choque atingem o mundo desportivo e um resultado como o do Leicester ou do Boavista acontece… e quando acontecer de novo no futuro, o sucesso deverá ser celebrado pelos fãs do desporto, em todo o mundo.

Este é o exemplo máximo de que por vezes o risco alto compensa no mundo das apostas. Nem sempre os resultados são óbvios e é isso mesmo que faz com que o desporto tenha tantos adeptos e tanta imprevisibilidade. Este tipo de apostas pode ter uma probabilidade de sucesso mínima, mas quando estes “milagres” acontecem, é como ganhar o Jackpot no Casino. Por isso, arrisque e aposte. E a Betway ajuda-o neste mundo das apostas.