Manuel Alegre critica a postura do PS relativamente à afirmação de João Cravinho, que disse em entrevista ao Polígrafo que o plano anticorrupção que assinou só não foi para a frente, em 2006, porque Sócrates assim não entendeu.

É um insulto e uma falta de respeito” dizer que João Cravinho está “com a memória afetada”, afirmou o histórico socialista ao Expresso, referindo-se às palavras de Constança Urbano de Sousa, que mais tarde também tiveram eco na voz de Ana Catarina Mendes. As palavras da ex-ministra, disse, “foram um insulto, uma canalhice e uma falta de respeito por pessoas que tiveram um papel histórico no partido”.

Eu também me senti insultado“, apontou Alegre ao Expresso, frisando que se sentiu “muito mal disposto” após ouvir tais declarações.

Alegre não tem dúvidas que que existe um problema, mas alarga o foco e aponta o dedo ao “Bloco Central de interesses que captura o Estado”. “Isto é uma falta de respeito imprópria da vida democrática”, “a corrupção é um problema das democracias” e “o PS deve ter um papel fundamental a combatê-la”, refere o histórico socialista.

PS volta a atirar-se a Cravinho. Ana Catarina Mendes diz que declarações sobre plano anticorrupção são “injustas”

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