O parlamento português homenageou esta quinta-feira o advogado e militante comunista francês Roland Weyl, que morreu aos 102 anos, e se destacou no apoio aos presos e exilados políticos durante a ditadura. O voto de pesar, apresentado pelo grupo parlamentar do PCP, foi aprovado por unanimidade.

Roland Weyl, que morreu em 20 de abril aos 102 anos, era presidente honorário da Associação Internacional de Juristas Democratas (AIJD), foi proibido de exercer advocacia durante a ocupação nazi de França, tendo aderido ao Partido Comunista Francês em 1946.

Destacando-se no “apoio e solidariedade aos presos e exilados políticos portugueses“, assistiu, em 1962, ao julgamento no tribunal plenário do dirigente comunista Octávio Pato (1925-1999), tendo depois denunciado a falta de liberdade dos advogados na defesa dos presos políticos.

Em 2018, quase a fazer 10 anos, participou, em Lisboa, a uma reunião da AIJD.

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