O PSD/Amadora repudiou as “interpretações desonestas” do Bloco de Esquerda, depois de Suzana Garcia ter dito que esperava que o partido fosse “exterminado”, no programa Goucha da TVI, e Fabian Figueiredo ter pedido a demissão da candidata à Câmara Municipal da Amadora.

“O PSD repudia assim firmemente as interpretações desonestas feitas pelo deputado Fabian Figueiredo, do Bloco de Esquerda, acerca de afirmações proferidas pela candidata Suzana Garcia numa entrevista concedida a Manuel Luís Goucha, ontem na TVI. Com efeito ao referir-se aos extremismos políticos, condenando-os, Suzana Garcia pugnou pelo fim do Chega e do Bloco de Esquerda, expressões partidárias de dois espectros políticos extremados e polarizadores na democracia portuguesa”, escreve em comunicado.

Enquanto o deputado Fabian Figueiredo se refere a um “discurso de ódio”, na visão do PSD trata-se do uso de uma metáfora e “qualquer pessoa percebe que o que a candidata Suzana Garcia quer dizer é que deseja que o Bloco de Esquerda tenha uma pesada derrota eleitoral nas próximas eleições”. “O Bloco de Esquerda não tem o monopólio do uso das metáforas na linguagem nem é o dono do discurso autorizado”, pode ler-se no comunicado.

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“E ao contrário de alguns deputados e dirigentes do Bloco de esquerda não foi o PSD quem alguma vez gritou em desfiles na Avenida da Liberdade pela morte do presidente do Brasil ou de qualquer líder político”, numa referência a um cântico no dia 25 de Abril de 2019, onde se ouviu “Ó meu rico Santo António! Ó meu Santo Popular! Leva lá o Bolsonaro para ao pé do Salazar”.

O PSD/Amadora regista que os amadorenses acolheram a candidata Suzana Garcia com “agrado e muita confiança” e enaltece a “aposta na alteração profunda da paisagem política portuguesa num dos concelhos mais importantes da Área Metropolitana de Lisboa”.

Leia o comunicado na íntegra: 

A Concelhia da Amadora regista com agrado e com muita confiança o bom acolhimento dos amadorenses à candidatura da Dra. Suzana Garcia à presidência da Câmara Municipal da Amadora.

Suzana Garcia representa uma aposta na alteração profunda da paisagem política portuguesa num dos concelhos mais importantes da Área Metropolitana de Lisboa e o PSD está mobilizado e entusiasmado com a sua candidatura.

O PSD repudia assim firmemente as interpretações desonestas feitas pelo deputado Fabian Figueiredo, do Bloco de Esquerda, acerca de afirmações proferidas pela candidata Suzana Garcia numa entrevista concedida a Manuel Luís Goucha, ontem na TVI. Com efeito ao referir-se aos extremismos políticos, condenando-os, Suzana Garcia pugnou pelo fim do Chega e do Bloco de Esquerda, expressões partidárias de dois espectros políticos extremados e polarizadores na democracia portuguesa.

Qualquer pessoa percebe que o que a candidata Suzana Garcia quer dizer é que deseja que o Bloco de Esquerda tenha uma pesada derrota eleitoral nas próximas eleições. Qualquer outra interpretação (ainda por cima com recurso à extração de frases truncadas) constitui um exercício intelectual e politicamente desonesto.

Além disso o Bloco de Esquerda não tem o monopólio do uso das metáforas na linguagem nem é o dono do discurso autorizado.

E ao contrário de alguns deputados e dirigentes do Bloco de esquerda não foi o PSD quem alguma vez gritou em desfiles na Avenida da Liberdade pela morte do presidente do Brasil ou de qualquer líder político.

Na política importa, acima de tudo, honrar a verdade.

O PSD deposita na Dra. Suzana Garcia a confiança para disputar as próximas eleições na Amadora, e apresentar aos munícipes uma proposta de mudança e renovação para o concelho e que aposte em fazer da Amadora um concelho com qualidade de vida e com prosperidade e segurança para todos.