Mesmo em pandemia, a atividade do Turismo de Centro não esmorece e dá-nos provas da qualidade da oferta turística da região. O que é tão mais importante quanto mais temos vontade de espairecer.

Dizer o que é importante

Em maio do ano passado, com o primeiro confinamento prestes a terminar, a organização disse aos portugueses que tinha chegado o tempo de desfrutar de férias por aquelas paragens. A mensagem fez subir taxas de ocupação e ajudou hotéis e restaurantes a superarem a crise. Agora, que se avizinha um novo abrandamento de medidas de proteção, a organização lança a campanha “_aqui entre nós_” através da qual pretende atrair o turista português e corrigir algumas ideias menos corretas sobre a região.

Uma oferta ímpar

“É importante saber-se que o Centro de Portugal abrange uma área muito extensa, com uma gastronomia inigualável, praia, serra, campo, património histórico, circuitos pedonais ou para ciclismo e locais de culto religioso como o Santuário de Fátima”, realça Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro.

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O facto é que o Centro de Portugal oferece diversão e interesse para todos os tipos de pessoas. História, espeleologia, religião, desporto… nomeie a sua preferência e pode ter a certeza que, no Centro, existe. Prepare-se para boas surpresas no Centro de Portugal.

Uma região que surpreende

Aquilo que a maioria dos portugueses pensa saber sobre esta região do País está muito aquém da realidade. Acredita que o Centro é uma faixa interior? Engana-se: a extensão da sua costa é a maior de Portugal e cada praia tem a sua especificidade. De extensos areais às ondas nem sempre gigantes da Nazaré. E é justamente com a Nazaré que tem início a versão longa do filme publicitário da nova campanha “_aqui entre nós_”. Duas varinas, trajadas a rigor, dizem-nos que “a Nazaré não é só o canhão” e, bem humoradas, mostram as sete saias típicas ainda hoje usadas por algumas naturais daquela terra, tal como os coletes e os lenços cheios de cor.

A alegria está patente

O sentido de humor dos portugueses também se reflete na nova campanha do Turismo do Centro, com piadas e sugestões traquinas das varinas e de ciclistas “de fim de semana” que se encantam com as paisagens.

Tudo nos é mostrado em tom intimista. A campanha, dirigida ao turismo interno e da Espanha fronteiriça, tem o seu eixo no “_aqui entre nós_”, como que a fazer do Centro de Portugal um lugar nosso, do português e do irmão espanhol.

E mostra um todo inigualável com mensagens a transbordar de otimismo e curiosidade. Da criança que “diz” Aqui entre nós e de se ficar de boa aberta quando visita as grutas da Serra d’Aire, ao jovem turista religioso que pede silêncio em pleno Santuário de Fátima e ao empresário que afirma “Aqui entre nós, não faltam boas ideias”.

Com tudo para ser o primeiro

Para o Turismo do Centro, a zona central tem tudo para ser o primeiro destino de férias dos portugueses. “E pode sê-lo durante todo o ano”, garante Pedro Machado explicando que há possibilidade de, em 2021, a indústria recuperar pelo menos 66% das perdas que sofreu com a pandemia. Daí a campanha lançada esta quarta-feira e o entusiasmo da responsável de comunicação do Turismo do Centro. “Estou particularmente feliz com esta iniciativa, planeada para estar em vigor até ao fim do ano, com forte intensidade nos meios digitais, mas que poderá manter-se por mais tempo e, muito provavelmente, se estenderá à Extremadura e a Castilla e Leon”.

E a segurança?

Poderá o turista — interno ou estrangeiro — estar seguro da segurança dos hotéis, restaurantes e locais de visita quanto à pandemia provocada pelo Coronavírus? Pedro Machado não tem dúvidas. Refere, em primeiro lugar, que os indicadores nacionais apontam hoje para um índice de transmissibilidade da doença mais baixo, o que é muito positivo para a imagem de Portugal dentro e fora do país. E o presidente do Turismo do Centro vai mais longe, ao destacar o zelo da organização em relação à qualidade da oferta, nas quais a segurança é, obviamente nos dias que correm, um dos pontos primordiais.  “A Turismo Centro de Portugal tem, no seu observatório permanente, uma relação direta e diária com mais de três mil empresas do Centro de Portugal. Assim, procuramos acompanhar de forma a sabermos quais destas empresas estão a funcionar e quais estão em condições de reabrir, evitando a todo o custo situações que possam defraudar a expectativa do turista”.

É caso para dizer que, _aqui entre nós_, fazer turismo no Centro de Portugal é uma escolha que vai deixar vontade de voltar, faça chuva ou faça sol, para férias de Verão ou escapadelas, em família ou com amigos, em casal ou — porque não? — para dias solitários que deixam o espírito mais livre. Porque, _aqui entre nós_, o mais certo é que, por enquanto, poucos portugueses conhecem todas as virtudes do Centro.