O Chile ultrapassou este domingo as 26.500 mortes por Covid-19 ao somar 104 vítimas mortais pela pandemia nas últimas 24 horas, registando mais 6.122 infetados. O balanço total de contágios no país ascende agora a mais de 1,2 milhões de pessoas desde o início da pandemia.

No total, já morreram no Chile 26.561 pessoas devido à Covid-19 e a taxa de positividade (número de contágios por cada 100.000 testes de PCR) das últimas 24 horas foi de 8,5% após realizados maus de 66.000 testes, informaram as autoridades sanitárias.

Sobre a vacinação, o país está a desenvolver um dos processos com mais êxito no mundo, com mais de oito milhões de pessoas (mais de 50% da população) já vacinadas com pelo menos uma dose da vacina e com 44% já vacinadas com as duas doses.

A maior parte das vacinas administradas é a Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, da qual o Chile recebeu quase 14 milhões de doses, seguindo-se a da Pfizer/BioNTech, de que chegaram 2,3 milhões de doses, e da AstraZeneca, com que se vacinam mulheres com mais de 55 anos e homens maiores de 18 anos.

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O Governo espera que seja administrada ainda pelo menos uma dose da vacina a maiores de 35 anos até dia 15, data para a qual se reprogramaram as eleições constituintes e municipais,.

Nas últimas semanas, os casos de infetados com covid-19 atingiram máximos históricos, acima dos 9.000 casos, mas na última semana os números estabilizaram em torno dos 6.000 infetados por dia, um progresso que levou a que as autoridades permitissem que uma dezena de localidades desconfinassem esta semana.

Desde meados de março que o país se encontra atingido por uma segunda vaga da pandemia que estrangulou o sistema de saúde e obrigou ao encerramento de fronteiras assim como ao confinamento de mais de 90% da população.

Apesar da estabilização dos contágios, a saturação das unidades de cuidados intensivos (UCI)mantém-se há semanas acima dos 95% e, nas últimas 24 horas, o número de pacientes é estado crítico é de 3.318, o que implica que só restem 250 camas disponíveis nas UCI.

O Chile está, há mais de um ano, em estado de exceção por catástrofe, mantendo o fecho de fronteiras desde abril e o recolher obrigatório entre as 21h00 e as 05h00.