Duas semanas depois da tempestade que resultou em 14 mortes, Luanda voltou a ser atingida por fortes chuvas que inundaram estradas e bairros e provocaram quedas de árvores, mas sem registo de vítimas até ao momento

Em declarações à TPA (Televisão Pública de Angola), Faustino Miguêns, porta-voz dos serviços de proteção civil e bombeiros disse que as informações recolhidas até às 13h00 dão conta de várias ruas alagadas na capital angolana, dificultando a circulação de pessoas e viaturas, aumento substancial de algumas bacias de retenção de águas pluviais, algumas já a transbordar e duas quedas de árvores.

Comparativamente às últimas chuvas, o cenário é diferente, fruto das ações que tem sido levadas a cabo pelas comissões municipais de proteção civil desde o desassoreamento de algumas linhas de passagem das águas pluviais ao reperfilamento de algumas bacias de contenção de aguas pluviais”, afirmou o responsável, adiantando que não há danos graves

A governadora de Luanda, Joana Lina, declarou à RNA (Rádio Nacional de Angola) que o Governo Provincial de Luanda (GPL) está a acompanhar atentamente “todas as incidências, todas as consequências da forte chuva que desde ontem [domingo] se abateu sob Luanda”, estando em curso o levantamento de todos os prejuízos humanos e materiais, a cargo do Serviço de Proteção civil com o apoio das administrações municipais.

“Estivemos já esta manhã a falar com as administrações municipais e todas elas estão no terreno para colherem os dados. Esperamos até ao fim desta tarde podermos receber os primeiros sinais, já que até ao momento a chuva ainda vai caindo, embora miudinha, aqui e ali”, disse a governadora, sublinhando que os dados não são ainda definitivos.

A previsão do INAMET (Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica) continua a ser de chuva para as próximas 24 horas.

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