“Para nós será um sinal de evolução se vencermos a Liga Europa porque não vencemos nada na última época. Vencer um troféu será um sinal de evolução mas, para nós, ainda não é suficiente. É sinal de que estamos a fazer as coisas um pouco melhor mas ainda temos muito a melhorar. E vamos melhorar! Honestamente, para mim, quando jogas num clube como este, os padrões têm que ser elevados. O jogo contra a Roma não foi o meu melhor mas, pelos números, todos dizem que foi”. Em declarações à Sky Sports, Bruno Fernandes relativizava os dois golos e as duas assistências frente aos transalpinos na goleada do Manchester United na primeira mão das meias da Liga Europa. Aliás, o foco era mesmo a segunda mão. E foi isso que aconteceu de forma mais modesta.

Tudo aconteceu a Paulo em mais um dia em que Bruno marcou, assistiu, fez tudo e mais alguma coisa

“Individualmente acho que joguei muito bem,mas quero melhorar. Quero melhorar, pelo que, da próxima vez, talvez tenha que fazer três golos e duas assistências… Mas, para mim, o mais importante foi a forma como vencemos e o facto de estarmos mais perto de conquistar o troféu”, atirou. Não foi isso que aconteceu mas, num jogo em que o Manchester United facilitou e muito sobretudo na segunda parte frente a uma Roma que teve inúmeras oportunidades nos derradeiros 45 minutos além dos três golos, o internacional português fez uma assistência e esteve no outro golo de Cavani, numa derrota por 3-2 que apurou na mesma os ingleses.

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Em paralelo, Bruno Fernandes passou a somar 19 golos e 12 assistências desde que se estreou na Liga Europa em fevereiro de 2018, reforçando a posição de jogador com mais influência da competição nesse período.

Após uma primeira parte com muitas oportunidades mas apenas um golo de Cavani, numa grande combinação ofensiva em que Bruno Fernandes tocou de calcanhar para Fred antes da assistência para o avançado uruguaio (39′), a Roma de Paulo Fonseca aproveitou a passividade dos red devils para passar para a liderança do jogo em pouco mais de três minutos com golos de Dzeko (57′) e Cristante (60′, depois de um erro crasso de Fred a perder a bola à entrada da área), viu David de Gea evitar mais duas chances flagrantes que poderiam colocar a partida num outro contexto mas sofreu o empate pouco depois, com uma grande assistência de Bruno Fernandes para o bis de Cavani (69′). Alex Telles, num autogolo, fechou as contas do encontro (82′).

O Manchester United apurou-se assim para a final da Liga Europa, que não terá um duelo britânico como a Liga dos Campeões (Manchester City-Chelsea): o Villarreal de Unai Emery conseguiu ir a Londres empatar sem golos frente ao Arsenal e afastou os gunners depois do triunfo por 2-1 que tinha alcançado em Espanha.