A Alemanha registou na sexta-feira 15.685 novas infeções por Covid-19 e 238 mortes, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI), numa altura em que a incidência do vírus no país continua a baixar.

O número de contágios é inferior aos divulgados há uma semana, quando as autoridades de saúde anunciaram 18.935 novas infeções. Já o número de vítimas mortais aumentou de 232 no último sábado para as 238 de sexta-feira, de acordo com os últimos dados conhecidos.

Os números divulgados pelo RKI indicam que na sexta-feira estavam internados em unidades de cuidados intensivos 4.669 pacientes com o novo coronavírus e 2.818 estão com suporte de vida, segundo os registos da Associação Interdisciplinar Alemã de Cuidados Intensivos e Medicina de Emergência (DIVI).

Num dia, as unidades de cuidados intensivos na Alemanha receberam 429 novos doentes com Covid-19 e 110 desses pacientes morreram.

A viver a terceira vaga da pandemia, a Alemanha atingiu o máximo de infeções em 18 de dezembro de 2020, com 33.777 casos num só dia, e o pico de mortes foi registado em 14 de janeiro, data em que 1.244 pessoas perderam a vida vítimas de complicações associadas ao novo coronavírus.

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A incidência do vírus atingiu o seu máximo em 22 de dezembro, com 197,6 novas infeções por cem mil habitantes. Há uma semana esse número era de 148,6 e esta sexta-feira a incidência caiu para os 125,7.

O fator de reprodução semanal é de 0,91, o que significa que cada 100 pessoas infetadas contagiam uma média de 91 outras.

Desde o início da pandemia, a Alemanha soma 3.507.673 casos positivos de Covid-19 e 84.648 mortes.

Cerca de 3.147.100 pessoas terão recuperado do novo coronavírus, enquanto o número de casos ativos se situa atualmente em 275.900.

Até quinta-feira, 7.360.108 pessoas na Alemanha, o equivalente a 8,8% da população, tinham recebido duas doses da vacina e 26.220.901 (31,5%) receberam pelo menos uma dose.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.258.595 mortos no mundo, resultantes de mais de 155,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.