O capitão de Abril coronel Arnaldo Costeira morreu este sábado em casa, aos 75 anos, vítima de doença prolongada, que se agravou na última semana, revelou a família num comunicado a que o Observador teve acesso.

Arnaldo Carvalhais da Silveira Costeira nasceu a 20 de abril de 1946 e ficou na história da Revolução dos Cravos como capitão do Movimento das Forças Armadas, ao ter saído na madrugada de 25 de Abril de 1974 do Regimento de Infantaria 14 de Viseu. “Da sua participação nesse momento marcante da história recente de Portugal, escreveu e publicou o livro “Eu, Capitão de Abril me confesso” onde deixa perpetuada a descrição dos acontecimentos que antecederam o movimento dos capitães, todos os detalhes das operações no terreno e importantes testemunhos dos meses que se seguiram ao derrube do regime”, pode ler-se no comunicado enviado pela família.

Este ano, no dia 26 de fevereiro, foi condecorado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Ordem da Liberdade – grau de Grande-Oficial, que disse ser “uma justiça ainda não cabalmente prestada” aos capitães de Abril.

O corpo do coronel Arnaldo Costeira estará presente nas instalações da sede ASCE em Viseu, a partir das 15h00 deste sábado e o funeral será no domingo, pelas 15h00, no cemitério de Pindo, e está reservado à família e amigos próximos devido à pandemia da Covid-19.

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