O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê 92 milhões de euros até 2026 para aumentar as respostas sociais a idosos. Algumas medidas propostas pelo Governo passam por regularizar lares clandestinos e melhorar as condições nas estruturas residenciais de idosos, informa esta terça-feira o Público.

Sobre os lares clandestinos, o Governo considera que, num “contexto pandémico e de emergência de saúde pública”, é necessário um “acompanhamento mais efetivo e permanente” de uma “realidade de equipamentos residenciais que estão fora da economia formal, implicando problemas acrescidos, do ponto de vista do acampamento e garantia de critérios legais (licenciamento) no seu funcionamento”.

Como tal, sabe o Público, o Estado vai promover a regularização e o licenciamento dos lares que estão “a operar fora do sistema”, prometendo ainda “rever o quadro legislativo para abrir a porta a novas tipologias, a respostas sociais inovadoras como é o caso das habitações colaborativas, das residências assistidas ou das aldeias sociais”.

Mas não é só. O Governo também pretende requalificar os cuidados prestados nos lares de idosos — melhorando, por exemplo, a eficiência energética dos edifícios ou criando zonas de isolamento sanitário. Além disso, o Estado vai propor que se adquira mais equipamentos como cadeiras de banhos, ou camas mais ergonómicas, que vão também facilitar o trabalho dos profissionais que trabalham nos lares.

Uma parcela dos 92 milhões também vai ser empregue na construção de centros de dia — espera-se que haja mais 1800 em 2026. É também objetivo do Governo alargar e renovar o serviço de apoio domiciliário a idosos, criando mais 4040 vagas para o efeito.

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