A Itália anunciou esta sexta-feira que vai pôr fim, no domingo, à mini-quarentena de cinco dias imposta aos turistas dos países da União Europeia, numa tentativa de impulsionar o setor turístico do país.

O ministro da Saúde, Roberto Speranza, assinou um despacho que prevê a entrada [de cidadãos] dos países da União Europeia, da zona Schengen, do Reino Unido e de Israel com um teste negativo, anulando assim o atual sistema de ‘mini-quarentena'”, anunciou o Ministério da Saúde de Itália, em comunicado.

A Itália tem uma dependência forte do turismo para impulsionar a sua economia, uma vez que o setor representa cerca de 13% do seu Produto Interno Bruto (PIB).

A península itálica foi particularmente atingida pela pandemia da Covid-19, que levou à pior recessão das últimas décadas no território, e procura recuperar o mais rapidamente possível, assegurando regras simples e claras para a entrada de turistas no país.

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Neste contexto, o ministro da Saúde também anunciou a abertura de novos aeroportos para voos “Covid-free” (sem-Covid, em português) de mais países.

O sistema Covid-free, que prevê um teste negativo à partida e outro à chegada, tem estado a funcionar entre os Estados Unidos e os aeroportos de Roma e Milão. O sistema foi agora alargado aos aeroportos de Veneza e Nápoles, incluindo também o Canadá, Japão e os Emirados Árabes Unidos.

As restrições aos viajantes do Brasil vão ser mantidas, com uma proibição de entrada em território italiano, exceto em casos específicos e limitados.