A secretária de Estado da Administração Interna garantiu esta quinta-feira que o funcionamento do SIRESP está salvaguardado e que todas as entidades envolvidas estão a trabalhar “em grande sintonia” para que o sistema continue a funcionar sem qualquer rutura ou sobressalto.

“Estamos plenamente confiantes que todas as entidades que estão a trabalhar nesta matéria, desde o MAI, o SIRESP e a própria Altice, todas estão a trabalhar em grande sintonia e em grande convergência para garantir que mantemos, após o dia 30 (junho), o sistema todo a funcionar sem qualquer rutura, o que seria obviamente inaceitável”, afirmou Patrícia Gaspar à margem da apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2021) que decorreu no aeródromo das Moitas, em Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

O presidente da Altice responsabilizou, na quarta-feira, o Governo e o SIRESP pelos atrasos na renovação do contrato para a rede de comunicações de emergência, alertando para o “prazo apertado” para a sua implementação em julho.

“Estamos obviamente preocupados, mas estamos de consciência tranquila. Desde 14 de abril temos tomado todas as iniciativas e solicitámos audiências ao ministro da Administração Interna e ao SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), afirmou à agência Lusa o presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca.

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Patrícia Gaspar afirmou que se trata de um processo complexo, mas que está a ser objeto da maior atenção.

Estamos a trabalhar em toda a questão legislativa para que as coisas possam, obviamente, continuar. É um processo complexo que está a dar os seus passos e que vai permitir que o sistema continue a funcionar, sem ruturas, sem quebras, garantindo a tranquilidade que este mundo da gestão de emergências precisa para poder trabalhar”, disse.

Patricia Gaspar sublinhou ainda que o sistema “está permanentemente salvaguardado” e, nesta fase, não antecipa “nenhuma rutura nem nenhuma quebra” no seu funcionamento.

“Isso é o tipo de situação que não poderíamos permitir que acontecesse”, concluiu.