Em Portugal consumiram-se menos quatro milhões de embalagens de medicamentos durante o ano de 2020, mas o Serviço Nacional de Saúde (SNS) pagou mais 32,1 milhões de euros pelos fármacos, segundo dados do Infarmed avançados esta quinta-feira pelo Jornal de Notícias.

Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento, com a redução no consumo de medicamentos, em pleno ano pandémico, a despesa a cargo dos utentes também diminuiu 3,3 milhões, enquanto o SNS comparticipou um total de 1.359 milhões de euros (mais 2,4%) por 161,1 milhões de embalagens.

Os medicamentos responsáveis pelo maior aumento na despesa foram o anticoagulante apixabano, usado na prevenção dos acidentes vasculares cerebrais, que custou 48,6 milhões, mais 6,7 milhões, o anti-hipertensor sacubitril + valsartan, utilizado na insuficiência cardíaca, que teve um custo total de 15,4 milhões, mais 6 milhões; e o antidiabético dulaglutido, que serve para diminuir a quantidade de açúcar no sangue e que custou 16,7 milhões, mais 5,8 milhões

Os medicamentos para o colesterol e a diabetes ultrapassaram, aliás, o consumo de paracetamol, o analgésico e antipirético mais popular.

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