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436 dias depois, só uma coisa mudou: Bruno recebeu dois prémios, fez uma assistência mas foi aplaudido por 10.000 de pé

Este artigo tem mais de 2 anos

Manifestações anti-Glazer passaram de dentro para fora do relvado e Old Trafford voltou a ter 10.000 nas bancadas mais de um ano depois. Só mesmo o empate do United com o Fulham ensombrou o dia (1-1).

Bruno Fernandes saudou e foi saudado por 10.000 espectadores que regressaram às bancadas de Old Trafford mais de um ano depois
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Bruno Fernandes saudou e foi saudado por 10.000 espectadores que regressaram às bancadas de Old Trafford mais de um ano depois

Bruno Fernandes saudou e foi saudado por 10.000 espectadores que regressaram às bancadas de Old Trafford mais de um ano depois

Começou o dia a ganhar um prémio, neste caso de Melhor Golo do Ano para os adeptos, por um grande remate de fora da área frente ao Everton. Ganhou mais um prémio pouco depois, agora o de Melhor Jogador do Ano – e tornou-se o primeiro médio este século a vencer o troféu atribuído pelos adeptos em temporadas consecutivas (Roy Keane tinha conseguido esse registo mas em 1998/99 e 1999/00). Mas o melhor prémio de todos estava para vir, 436 dias depois: ter 10.000 adeptos em Old Trafford para quem jogar, ter 10.000 adeptos em Old Trafford para aplaudir. E o português fez por isso, aumentando os números de uma época que já se tornou histórica.

Já depois de ter chegado aos 28 golos no conjunto de todas as provas, superando registo de Frank Lampard no Chelsea como médio com mais golos numa só temporada (27), Bruno Fernandes somou mais uma assistência para golo, neste caso uma obra prima de Cavani, e confirmou os números que o colocam como o jogador mais influente (de novo) do Manchester United: ainda antes de fazer mais um passe para golo, era o jogador com mais jogos, mais golos, mais assistências, mais remates, mais oportunidades criadas, mais passes no último terço e mais passes para a grande área, entre outros, nos encontros entre Premier League, Champions e Liga Europa. E nem o empate frente ao Fulham, que não permitiu garantir já o segundo lugar, ensombrou este regresso.

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Com Maguire ainda de muletas mas com esperança de recuperar para a final da Liga Europa (o que seria mesmo uma surpresa perante as dificuldades que oito dias antes só para andar…), Ole Gunnar Solskjaer optou por ter a equipa mais próxima do habitual num sistema de 4x4x2 que manteve McTominay e Fred no meio, Pogba a cair um pouco mais à esquerda com Luke Shaw a dar a profundidade, Greenwood mais aberto na direita entre vários momentos em diagonal para o centro e Bruno Fernandes no apoio a Cavani – sendo que Rashford saiu do banco e pode ser opção diante do Villarreal. No plano teórico, numa temporada onde a equipa vai fazer 61 jogos, a ideia deve passar por rodar a equipa no sábado com o Wolves. Mas também agora o ritmo não foi assim tão intenso…

Aliás, e durante os 15 minutos iniciais, a melhor forma de ver o jogo era fechar os olhos e ouvir os cânticos que vinham das bancadas. Parece uma ideia paradoxal, é mesmo uma ideia paradoxal, mas este foi o dia em que os adeptos do Manchester United regressaram a Old Trafford (nas bancadas, porque antes do jogo com o Liverpool houve 200 que invadiram o relvado…) e não se cansaram de fazer o que não puderam durante 436 dias, entre muitos cachecóis, camisolas e cartolinas de novo a pedir a saída da família Glazer do clube. 15 minutos depois, aí sim, valeu a pena abrir os olhos: David de Gea chutou a bola para a zona do meio-campo no corredor central, Bruno Fernandes isolou de calcanhar com um toque subtil Cavani nas costas da defesa contrária e o uruguaio fez um chapéu a mais de 40 metros da baliza para inaugurar o marcador num golo fabuloso aplaudido de pé.

[Clique nas imagens para ver os golos do Manchester United-Fulham em vídeo]

Até ao intervalo não houve propriamente muitos motivos de interesse. Bruno Fernandes ainda teve um remate para grande defesa de Areola, Luke Shaw teve uma tentativa de meia distância por cima, pelo meio Fábio Carvalho falhou a única oportunidade do Fulham num lance onde Fábio Carvalho ganhou em velocidade nas costas de Lindelöf mas rematou à figura de De Gea. No entanto, aquele golo valeu por toda a primeira parte.

No segundo tempo, com Rashford entretanto lançado no jogo para o lugar de McTominay voltando a um 4x3x3 mais tradicional, o United continuou a dominar por completo perante o olhar atento do antigo técnico campeão e lenda Alex Ferguson e teve algumas oportunidades para aumentar a vantagem, como um livre direto de Bruno Fernandes que passou a rasar o poste de um Areola a defender com os olhos (51′) ou uma grande lançamento de Cavani para Greenwood que não conseguiu marcar isolado (73′). No entanto, e contra a corrente de jogo, acabou por ser o Fulham a chegar ao empate com Joe Bryan a aparecer ao segundo poste para marcar de cabeça (77′), no segundo remate enquadrado com a baliza que acabou por valer um ponto à equipa já despromovida.

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