Foi um último dia de Campeonato cheio de emoção: com lágrimas de tristeza do Farense, lágrimas de alegria do Santa Clara, do Portimonense e do Boavista e gritos contidos de alívio do Rio Ave. Pelo meio, Seferovic marcou mais dois golos mas foi surpreendido pelo hat-trick de Pedro Gonçalves, que se tornou o primeiro português a conquistar o troféu de melhor marcador da Liga desde Domingos Paciência em 1996 e o primeiro médio de sempre a alcançar a distinção.

João Pereira, que voltou a ser titular pelo Sporting e foi substituído na segunda parte do jogo contra o Marítimo para receber a última ovação, terminou a carreira aos 37 anos. Na flash interview, depois de uma homenagem no relvado de Alvalade — com direito à presença do filho, do pai e da mulher –, o lateral direito defendeu que acabou o percurso enquanto jogador “da melhor maneira”. “Como campeão no Sporting. É o fim de um ciclo e vai começar outro. A vida é isto (…) A vida deu uma volta. Depois de sair da Turquia, estive prestes a assinar por outro clube mas recebi a chamada do Sporting e vim a correr. Foi a melhor coisa que me podia ter acontecido. Não foi preciso muito para me convencer. É um clube que aprendi a amar”, atirou, garantindo depois que “já não tem idade” para se emocionar. “Quero levar mais na alegria. Já ando a preparar-me há muito tempo”, acrescentou, confirmando depois que vai permanecer no Sporting, ainda que sem revelar em que funções, e destacando que “a única maneira de levar o clube ao topo” é através do apoio dos adeptos “não só quando as coisas correm bem”.

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