As provas e exames nacionais vão sair do papel e passar a ser feitos de forma digital. O Plano de Recuperação e Resiliência prevê um investimento de 12 milhões de euros para se cumprir a desmaterialização da avaliação externa até ao final de 2025.

A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias na edição desta quinta-feira, onde explica que, no total, está prevista uma atribuição de 559 milhões para inovação pedagógica e desenvolvimento de competências digitais no PPR enviado pelo Governo para Bruxelas, no final de abril, e que ainda aguarda aprovação por parte da Comissão Europeia.

A ideia é “adotar processos desmaterializados de elaboração, distribuição, aplicação, realização e classificação das provas de avaliação interna e externa no âmbito da atividade do Instituto de Avaliação Educativa”, lê-se no plano, citado pelo JN. Este objetivo vai ser implementado de forma progressiva, prevendo-se que o dinheiro permita “ir aumentando de forma gradual o número de provas abrangidas”.

Neste ano, o primeiro diagnóstico a alunos dos 3.º, 6.º e 9.º anos, tanto do ensino público como do privado, para avaliar o impacto do ensino à distância durante a pandemia, já foi feito de forma digital.

Pandemia e ensino à distância. Alunos do 9.º ano estão piores do que os colegas do 3.º

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