Em janeiro de 2020, na final da Taça da Liga, o Sp. Braga venceu o FC Porto e conquistou o troféu com um golo ao quinto minuto de descontos. Em maio de 2021, na final da Taça de Portugal, o Sp. Braga conquistou o troféu e confirmou a vitória contra o Benfica com um golo a cinco minutos dos 90′. Existe um nome, um homem, que une essas duas conquistas mais recentes dos minhotos: Ricardo Horta.

O avançado português marcou o golo que deu a Taça da Liga ao Sp. Braga, em janeiro do ano passado e com Rúben Amorim, e confirmou a vitória que deu a Taça de Portugal, este domingo e com Carlos Carvalhal. Com 15 golos em 49 jogos esta temporada — números que ficam abaixo dos da época anterior mas que não deixam de ser o segundo melhor ano do jogador desde que chegou à Pedreira –, Horta mantém um lugar de enorme preponderância na equipa e conseguiu o feito de ter sido fulcral para Abel Ferreira, ter sido fulcral para Rúben Amorim e ser agora fulcral para Carvalhal.

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Na flash interview, o avançado de 26 anos explicou que tenta sempre “ajudar a equipa ao máximo”. “Cumpri. É justa, esta vitória. A expulsão surge numa jogada trabalhada mas não vou entrar em pormenores. Talvez seja expulsão, pareceu-me que sim. A prestação foi muito boa e a vitória é justa. Não há segredo, é trabalho. Vínhamos de uma fase menos boa no final do Campeonato, faltavam vitórias e queríamos muito ganhar este título. Encarámos com ambição esta final e estamos felizes. Todos merecíamos e é uma ótima forma de terminar a temporada”, disse Ricardo Horta, que adiantou ainda que não pode “adiantar nada” sobre o próprio futuro mas que “o Sp. Braga vai andar sempre na luta pelos lugares da frente”. “Isso é certo”, atirou.

Carlos Carvalhal quis, Abel Ruiz sonhou, a obra do Sp. Braga nasceu (a crónica da final da Taça de Portugal)

Mas a “fase menos boa”, como lhe chamou o avançado, não foi só coletiva. Na reta final do Campeonato, Ricardo Horta acusou a intensidade do calendário e passou oito jogos consecutivos sem marcar, um jejum raro que não atravessava desde 2018/19. Encerrou-o em Barcelos, contra o Gil Vicente e na antepenúltima jornada da Liga, e escolheu a final da Taça de Portugal para fechar a conta goleadora da época.