O Museu Automóvel Petersen é apontado como um dos maiores do mundo, especialmente depois de, em 2015, ter sido alvo de uma profunda remodelação que orçou em mais de 90 milhões de dólares e que o revestiu com 35 toneladas de aço inoxidável. No seu interior, os visitantes podem encontrar uma série de carros modernos, dos Volkswagen ID.3 e ID.Buzz ao DeLorean do filme Regresso ao Futuro, passando por modelos clássicos mais antigos e o primeiro protótipo do Tesla Model S. A estes juntou-se agora o novo Roadster, na versão similar à que foi apresentada em 2017.

O pormenor mais interessante do novo desportivo da Tesla não é o modelo em si, pois esse é conhecido há mais de três anos. A novidade é que ao expor a segunda geração do desportivo norte-americano, a Tesla afixou uma placa em que anuncia oficialmente que o Roadster, equipado com o pack SpaceX, é capaz de ir de 0-60 milhas (96,5 km/h) em apenas 1,1 segundos, valor que não só bate qualquer automóvel de produção homologado para circular na via pública, como até os modelos de competição, F1 incluídos.

O novo Roadster estará em exposição até 2 de Junho e será consideravelmente mais rápido do que a versão normal, que anuncia 0-96,5 km/h em 1,9 segundos, uma velocidade máxima de 400 km/h e uma autonomia de 620 milhas, cerca de 998 km. Mas de longe a maior “habilidade” deste desportivo é conseguir propor tudo isto por apenas 200.000 dólares, cerca de 10% do valor exigido pelos concorrentes.

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Ainda há muito que se desconhece sobre o pack SpaceX, além de que foi desenvolvido pela empresa de Elon Musk destinada à conquista espacial. Recorre a vários jactos de ar frio, essencialmente ar sob pressão (acredita-se que a 700 bar), que não só o ajudam na aceleração, como também a curvar e, provavelmente, a travar.

O Roadster deverá chegar ao mercado em 2022, quando a Tesla dispuser das novas baterias 4680 em quantidade. Até lá, pode ser visto em Los Angeles.