A cidade de Braga vai acolher, de 25 a 27 de junho, o Fenda — Festival de Arte Urbana, que convocou 12 artistas para criar arte em ruas, fachadas, escolas e montras, foi esta terça-feira anunciado.

Em conferência de imprensa, os responsáveis da Cosmic Burger, que responde pela direção artística do Fenda, acrescentaram que a programação do festival explora uma abordagem “do que melhor existe” em ‘graffiti’, escultura e pintura.

“O festival não se fica pela arte mural, antes tem também uma componente musical, com espetáculos em cada um dos três dias”, referiu o diretor e curador do programa musical do Fenda, Francisco Quintas.

Como ponto alto da componente musical, apontou o espetáculo marcado para dia 26, no Museu D. Diogo de Sousa, com Evian Christ, um produtor inglês de música eletrónica, DJ, compositor e artista de performance, que vai estrear o seu novo disco em Braga.

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No dia anterior, a proposta é Catnapp, o “disfarce” da rapper argentina Amparo Battaglia, que atua pela primeira vez em Portugal, e a bracarense Ângela Polícia.

No domingo, o palco será ocupado pela Wave.in Records, um coletivo que procura dar voz a artistas emergentes no mundo da música eletrónica, e pelo britânico Iglooghos.

Quanto à arte urbana, traduzida em instalações, pinturas murais, intervenções em vidro, em múpi e trabalhos em papel, ocorrerão no Jardim da Praça da República, Escola Secundária Carlos Amarante, Escola André Soares, Escola da Sé, Edifício do Castelo, Rua das Chagas, Edifício Gnration e Posto de Turismo.

A curadora do programa de arte pública do festival, Carolina Grilo Santos, disse que houve a preocupação de garantir a presença de artistas galegos, uma vez que o Fenda se integra na programação de Braga 2021 — Capital da Cultura do Eixo Atlântico.

A Galiza estará representada por Lidia Cao e Tayone.

Filipe Granja, Lourenço Providência, Nelson Duarte, Mariana Malhão, Mariana a Miserável, BEK, Serafim Mendes, Sebastião Peixoto e Teresa Arega são os artistas portugueses.

No festival, vai ainda participar o angolano Júlio Dolbeth.

Paralelamente, foi também acautelada a presença de artistas de Braga em particular e do norte de Portugal em geral.

“Reunimos uma grande variedade de expressões”, referiu.

A vereadora da Cultura na Câmara de Braga, Lídia Dias, vaticinou que este festival um que terá continuidade e deverá “ganhar expressão” em Braga.

“São marcas que vão ficar na cidade”, referiu.