O filme “Elo”, da realizadora portuguesa Alexandra Ramires, venceu hoje o Quirino de Melhor Desenvolvimento Visual, nos prémios promovidos pela Liga Ibero-Americana de Animação.

A cerimónia de entrega dos prémios, que reconhecem o cinema de animação do espaço ibero-americano, foi hoje transmitida ‘online’, a partir de San Cristóbal de La Laguna, Tenerife, Espanha.

“Elo”, de Alexandra Ramires, estava também nomeado para Melhor Curta-Metragem de Animação, que foi atribuído a “Homeless Home”, de Alberto Vazquez.

O filme português é uma animação a grafite em papel e sem diálogos, com argumento de Alexandra Ramires e da escritora Regina Guimarães. É o primeiro filme em nome próprio da realizadora, depois de ter coassinado “Água mole”, com Laura Gonçalves.

Produzido pela Bando à Parte, com França, “Elo” já foi exibido em cerca de 30 festivais e mostras, e soma mais de uma dezena de prémios.

Da lista de nomeados dos Quirino, divulgada em março pela organização, constava também, para o prémio de melhor curta-metragem de escola, “Le retour des vagues”, filme coassinado por vários autores da Escola de Imagem Gobelins, em França, entre os quais o português Francisco Moutinho de Magalhães.

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A quarta edição dos Prémios Quirino foi antecedida, desde quinta-feira, pelo Fórum Ibero-Americano de Coprodução e Negócios, dedicado a profissionais de cinema de animação.

Os Prémios Quirino foram criados em 2018, para reconhecer a produção de quem trabalha no cinema de animação do espaço ibero-americano, dos dois lados do Atlântico.

Mais de 20 países, incluindo Portugal, estiveram na criação destes prémios, batizados em homenagem ao realizador italo-argentino Quirino Cristiani.

JRS (SS) // EL

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