Assunção Cristas deixou um aviso naquela que é a primeira entrevista desde que saiu da liderança do CDS: a direita democrática e moderada continua a ser uma alternativa ao poder, mas “convém não cruzar os braços” e dar “corda aos sapatos.” Defende ainda uma alternativa ao governo socialista sem radicalismo.

Em entrevista à Antena 1, no programa “Geometria Variável”, a ex-líder centrista assegura que continua “a achar há um papel de uma direita moderada, social e democrática que deu provas mas, claro, também ficou manchada por tempos de austeridade e dificuldade”. “É preciso esperar”, diz, “mas convém não cruzar os braços; convém que essa direita moderada, democrática e social dê corda aos sapatos”.

Assunção Cristas, que deixou a liderança do CDS em outubro de 2019, cargo ocupado por Francisco Rodrigues dos Santos desde janeiro de 2020, afirma que é necessário que a direita apresente soluções distanciadas dos “extremismos” que “não trazem respostas eficazes, nem de um lado, nem do outro”. A antiga líder esclarece ainda que as “alternativas a uma governação à esquerda têm sim de ser encontradas, mas num espaço diferente dos radicalismos”.

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