Aumentar até 15% as vagas dos chamados cursos de excelência — aqueles com média de entrada acima dos 17 valores, que em 2020 passaram de 24 para 40, depois de 23,05% das cerca de 60 mil candidaturas apresentadas terem média acima desse patamar (em 2019 tinham sido apenas 15,22%). De acordo com o Jornal de Notícias, esta foi uma das propostas apresentadas a Manuel Heitor pelo grupo de trabalho formado para apoiar o processo de fixação de vagas do próximo Concurso Nacional de Acesso, que deverá ser publicado em despacho ministerial já em meados do mês de junho.

“Propomos que, no mínimo, não se baixe, mas se possível se aumentem as vagas até 15%, porque é importante que os alunos estejam nos cursos que querem, sendo um grande investimento das famílias”, explicou àquele jornal António Fontaínhas-Fernandes, presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) e coordenador do grupo.

Outra das propostas constantes do documento, que já foi enviado ao ministro da Ciência e do Ensino Superior, vai no sentido de “ajustar a oferta” de vagas do contingente de alunos que concorre através da via profissionalizante do Secundário — em 2020, ano em que o concurso foi aberto pela primeira vez, mais de 74% dos lugares ficaram por preencher. Neste sentido, o grupo de peritos recomenda “fixar mais vagas em cursos com maior potencial de procura, evitando a dispersão da oferta por cursos com taxas de ocupação residuais”.

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